Thursday, May 29, 2014

Vira-lata - to be or not to be

Ter complexo de vira-lata é ser só classe média revoltada. Eu entendo essa revolta. A distribuição de renda no Brasil melhorou os mais pobres ganham mais mas quem pagou o preço por essa melhora NÃO foram os mais ricos, MAS SIM a classe média.

O Brasil nunca teve tantos milionários e tão poucos pobres ao mesmo tempo. E quem perdeu nessa história foi a classe média pq agora empregada tá cara e ainda quer andar de avião com a gente....

O X da questão pra mim é o seguinte:

A quinta maior nação da Terra. Nem um único prêmio Nobel foi atribuído a um brasileiro.
Fórum Econômico Mundial classifica o Brasil - a sétima maior economia do mundo - entre os 35 piores sistemas de educação em todo o mundo.
Brasil está entre os 20 países mais desiguais do mundo, com um coeficiente de Gini de 51,91
80 por cento dos empregos criados na última década, durante o boom econômico do Brasil eram posições de baixa qualificação, com alta rotatividade e salário só de US $ 320-330 por mês
A questão racial ainda não foi resolvida, Ronaldo se acha branco e por isso acha que no Brasil não existe racismo. Isso é complexo de vira-lata.
Aqui a vida é barata e as autoridades públicas - policiais e judiciais - não pode ser invocada para manter a paz ou administrar a justiça, muitos jovens do Brasil andam armados e pronto para usar suas armas. Além disso, em um mundo que constantemente retira-lhes a dignidade econômica e oferece-lhes pouco, a humilhação em público torna-se simplesmente intolerável.
É uma forma pejorativa de criticar aqueles nacionais que criticam o Brasil. De toda forma ela faz um certo sentido não como complexo mas sim como Consciência.

O complexo de vira-lata é diferente da consciência de Vira-lata. Eu tenho consciência que sou filho de uma terra vira-lata, periferia econômica e cultural do sistema político/cultural e econômico mundial.

Ter consciência de vira-lata é enfrentar a mediocridade do meu país enquando ter complexo é só reclamar sem lidar com o X da questão.

Vira-lata é o Estado-Nacional tupiniquim, órfão do colonizador Europeu que bota suas crianças tupis pra rebolar ao som da alemã Xuxa.
O país é Vira-lata é a terra da bunda siliconada, da morena do cabelo amarelo, do samba  blazé, do pau-brasil e do minério de ferro, nada mais que isso.

Isso não quer dizer que não exista um brasil profundo, que existam crianças que subam em jaboticabeiras em vez de assistir o Xou da Xuxa, onde as índias desfilam com seus belos cabelos negros lisos de fazer inveja as orientais de uma ilha tropical do pacífico, do samba leve e profundo, da agricultura sustentável quem não deixa nacionais passar fome....

Monday, May 26, 2014

Brasil, será que ele existe? Por Contardo Calligaris

Na semana passada, os PMs e os bombeiros de Pernambuco entraram em greve, pedindo aumento salarial e benefícios. Será que é certo que a polícia cruze os braços para promover suas reivindicações, por justas que sejam? Não sei, mas o que me interessa hoje é outra questão.
A greve durou apenas três dias e não envolveu a Polícia Civil, que continuou operando de modo normal. Mesmo assim, o "caos" reinou imediatamente. Houve um aumento brutal de assassinatos, roubos, saques e arrastões.
No Recife, as ruas ficaram vazias e as lojas fechadas, enquanto escolas da rede estadual e universidades desistiram dos turnos da noite. No terceiro dia, a Polícia Militar voltou ao trabalho, talvez mais impressionada pela onda de violência do que pela multa imposta às associações da categoria.
Estou convencido de que não há ordem possível sem polícia e sem patrulhamento. Mas sempre pensei assim: se a polícia sumisse das ruas, o caos se instalaria aos poucos.
Imaginava uma progressão lenta: 1) os muros se cobririam de tags, o som de quem acha graça seria cada vez mais alto, aumentaria o número dos que cospem e urinam na calçada, os edifícios vazios se tornariam refúgio para o tráfico de crack, na paisagem urbana se multiplicariam as janelas quebradas e os carros depenados; 2) dessa forma, vingaria em todos nós a sensação de que não há nenhum cuidado com o espaço público: ele se transformou numa terra de ninguém, na qual se trata de medir se os outros nos quais esbarramos são ou não mais fortes do que a gente; 3) no fim, a sociedade se dissolveria, deixando a cada um a tarefa de descobrir se ele consegue matar antes de ser morto.
O tempo necessário para chegar do 1 ao 3 representaria a força e a qualidade de uma sociedade. Não sou especialmente otimista quanto à solidez das sociedades humanas (três semanas para ir de 1 a 3 já me parece de bom tamanho), mas uma sociedade que se dissolvesse em tempo zero, assim que a polícia saísse das ruas, seria uma sociedade de qualidade zero.
Em tese, as regras de convivência não existem só pelo policiamento: a patrulha da PM não é a única razão pela qual não roubo, não assalto, não estupro e não mato. Esses interditos estão também dentro de mim e dentro dos outros cidadãos.
Como é possível que, a polícia abandonando a rua, esses interditos sejam imediatamente silenciados? Será que, no país no qual vivemos, as regras do convívio social são válidas unicamente enquanto dura a presença ostensiva da repressão?
Se assim fosse, o país poderia distribuir passaportes, recolher impostos e até garantir direitos básicos etc., mas, de qualquer forma, sua classe dirigente e sua burocracia administrativa só justificariam sua autoridade por uma violência, implícita ou explícita, ou seja, como se fossem um exército estrangeiro de ocupação. Esse país seria uma zona de conflito onde se enfrentam corporações, grupos e indivíduos, todos sem interesse algum pelo bem comum.
Um país em que a validade das regras de convivência fosse apenas efeito de policiamento ostensivo só existiria como expressão geográfica, porque ele não seria um país no espírito de seus supostos cidadãos. Se esse for o caso do Brasil, seria bom nos resignarmos a tomar as providências que cabem: por exemplo, se a legalidade não é nada sem a força, talvez seja certo aplaudir os que prendem bandidos aos postes e criar grupos de vigilantes.
Enfim, no dia 14 passado, na Folha, o ministro Rebelo encorajou os brasileiros a deixar de protestar contra a Copa, mostrar patriotismo e torcer pela seleção e pelo Brasil. Tudo bem, a seleção, a gente conhece, e podemos torcer por ela —mas o Brasil, será que ele existe?
Se uma sociedade se dissolve em menos de 24 horas porque sua polícia entra em greve, é que essa sociedade mal existia.
O problema da Copa não são as obras atrasadas, nem o que foi eventualmente roubado na sua construção. O fracasso da preparação da Copa não são os estádios, os hotéis e os metrôs inacabados: o fracasso é a sensação de que falta um país pelo qual torcer. É disso que se queixam as massas quando dizem que não querem a Copa.

Nota positiva. Houve famílias em Pernambuco que, na quinta-feira, procuraram devolver o que os filhos tinham roubado nos saques da véspera. Alguns choravam de humilhação. Não deveriam; eles são a razão que nos sobra para ter esperança: eles são nossa seleção

Friday, May 23, 2014

Os Banqueiros do Presidente



Em 1907, e o banqueiro dominante naquele momento era John Pierpont Morgan. Era, basicamente, o representante da City de Londres e da banqueirada britânica em Wall Street. Convocou J. P. Morgan para consertar a coisa: isso aconteceu em 1907, 22 anos antes docrash em 1929, onde o banco dele novamente estava no centro. Morgan com certeza representava interesses internacionais em relação aos financistas norte-americanos: era o mais poderoso, o mais internacional dos banqueiros norte-americanos, mas era também o mais profundamente preocupado com o crescimento do status dos EUA. Nos anos 1890s, um dos Morgans, J.S. Morgan ajudara a salvar financeiramente a City de Londres, quando nem o Banco da Inglaterra conseguiria fazê-lo. Quem mais se beneficiou do pânico de 1907 foi J. P. Morgan. Ele escolheu apoiar os bancos que de algum modo estavam associados a ele, fossem dirigidos por amigos, associados, relações pessoais suas, ou nos quais o próprio Morgan tivesse interesses financeiros.

O grande beneficiário foi, mesmo, Morgan; a coisa ajudou-o a ganhar confiança para movimentar o timão do barco do establishment, do que viria a ser o Federal Reserve, que se tornou O BANCO dos grandes bancos. Esses financistas, a nova liga do poder nos EUA, queria encontrar um meio para promover o que chamo de “a era do capitalismo financeiro”; eu é que chamo assim, não eles!

A ideia é que você hoje pode fabricar dinheiro de dinheiro, diferente de o dinheiro ser necessariamente conectado a interesses industriais, aço ou petróleo – embora os Rockefellers tenham feito quantidade considerável de dinheiro e continuem a fazer, com empresas como a Standard Oil Company e outras assemelhadas.

Mas eles, especialmente William Rockefeller, estavam procurando um jeito de fazer dinheiro e de tornar-se parte de um dos “fundos de dinheiro” os Morgan, os Aldrich e os Rockefellers, além de algumas outras famílias que naquele momento operavam os ‘fundos de dinheiro. Apenas que toda Wall Street estava criando o Fed

Nelson Aldrich, que, então, presidia a Comissão de Finanças do Senado dos EUA, onde permaneceu por dois anos, reunindo informação e viajando à Europa, onde esteve várias vezes para avaliar o quanto, do modo como operavam os bancos na Inglaterra e na França.

Esse era o ímpeto para criar o Fed – ter uma entidade consolidada que também criasse moeda e que pudesse apoiar os bancos e banqueiros em tempos de pânico. A opinião pública não estava politicamente envolvida de modo algum no modo como o Fed seria concebido, ok, mas a opinião pública não é necessariamente ouvida em todas as decisões de Washington ou de Wall Street; de fato, nunca é realmente ouvida no que tenha a ver com essas relações de poder.

O Fed foi pensado para proteger as maiores – não por acaso são também as mais poderosas, politicamente, socialmente e pessoalmente – instituições interconectadas nos EUA
É a culminação, hoje, de mais de um século de “operação”. Parte daquele “cofre” foi aberto e começa-se a conseguir ver os resultados.

Têm mais subsídios dados a eles pelo Federal Reserve do que jamais tiveram antes, em tempo algum. Os bancos dos EUA precisam do Fed porque, sem seus subsídios, já teriam falido várias vezes ao longo dos anos, e com certeza ao longo de anos recentes. Desde o início do Fed, os bancos e banqueiros, e o governo dos EUA, precisaram do Fed as filosofias dos membros da elite política e financeira dos EUA alinham-se, todas, a serviço do Fed.

É  útil ter uma entidade para manter os juros, mas isso não é precisamente o que o Fed faz, como seu principal “serviço”. O principal serviço do Fed é subsidiar um sistema bancário falido; com o Fed fantasiado de sistema regulatório dos bancos e protegendo a disponibilidade de crédito do país – sobre o qual, de fato, o Fed não tem poder algum. Essa é uma das mentiras sob cuja proteção o Fed foi criado, há cem anos.

O FED transformou-se em banco internacional de resgate de bancos. Assim, quando o Fed decide proteger os grandes bancos norte-americanos, tem de proteger também seus contrapartes que, dada a natureza globalizada de toda a finança, inclui bancos europeus, bancos asiáticos, inclui basicamente todas as contrapartes de todos os seis grandes bancos.

De fato, quando a guerra começou, e os EUA imediatamente apareceram financiando franceses e britânicos, foi por causa do empurrão que o país recebeu do Banco Morgan. E durante toda a guerra o mesmo Banco Morgan financiou ou dirigiu o financiamento de 75% de todo o dinheiro e de todos os investimentos privados que foram para o esforço norte-americano de guerra e para os aliados dos EUA.

O Tratado de Versailles foi benéfico para o big banking de Wall Street. Os banqueiros conseguiram empurrar o governo dos EUA a financiar algumas reestruturações na Europa, pelas quais os grandes bancos conseguiram “atropelar” vários negócios

No Crash de 1929 Não foi fator tão crucial como o Fed, hoje, a empurrar dinheiro barato para dentro de Wall Street. Mas foi um dos fatores. os movimentos do Fed podem ter exacerbado a intensidade da quebradeira, mas a grande causa, na realidade, foram as manobras dos grandes bancos.

O secretário do Tesouro naquele momento, Andrew Mellon, era, ele próprio, escroque  conhecido: milionário e industrialista, dirigia também um banco.ajudou durante a grande depressão foi a Lei Glass-Steagall separou as atividades de pura especulação e o dinheiro dos depositantes de Morgan para Rockefeller, que aconteceu durante e depois da IIª Guerra Mundial presidente do Chase e amigo de FDR, pressionou na direção de deixar de lado o Banco Morgan como financiador da guerra

Esses bancos, além do mais, tinham modelo diferente do Morgan Bank: esses bancos usam dinheiro de pessoas individuais no empuxo para a guerra e pediam às pessoas que abrissem contas em suas lojas e, simultaneamente, que comprassem bônus de guerra.Wall Street seria o “fator” que realmente decidiria quais os países que o Banco Mundial apoiaria.Seriam sempre países capitalistas e, em tempos de Guerra Fria, países capitalistas obtêm negócios melhores.Houve esse tipo de alinhamento mútuo quando os EUA decidiram ampliar o próprio status de superpotência, politicamente e financeiramente, depois da guerra.

O Banco Mundial e o FMI foram componentes, ou ferramentas, nessa ampliação. Banqueiros norte-americanos tão destacados passaram a advogar o fim do padrão ouro no final dos anos 1960s fim ao padrão ouro e à exigência de que o ouro operasse como lastro de transações, especulações ou expansões, então... ficaram liberados para todo um novo nível de expansão.

Por isso é que, hoje, preferem taxa de juros zero, dinheiro barato, desde que tenham menos barreiras a impedir a atividade deles. É parte do mesmo padrão e da mesma lógica de pôr fim ao padrão ouro: preferem o caminho menos controlado para a especulação. Expansão global dos bancos norte-americanos, que já havia começado depois das guerras, mas que acelerou muito depois que o padrão ouro foi eliminado.

Acha que o ouro terá futuro no sistema monetário os bancos norte-americanos, especificamente, têm poder demais Politicamente, por causa da aliança deles com o governo dos EUA; e financeiramente, porque podem alavancar muito capital barato sem qualquer lastro ouro. Batalha duríssima até que o ouro retorne como exigência presente que dê alguma base para controlar a especulação aliança político-financeira já constituída contra o ouro, nos EUA.

Um fator que sustentou o dólar norte-americano depois do início dos anos 1970s foi a evidência de que o petróleo só era vendido em dólares norte-americanos o dinheiro que saía em dólares dos lucros do petróleo no Oriente Médio reciclaram como empréstimos para países latino-americanos onde quiseram expandir-se.

A  revolução de 1979 no Irã e como foi causada em parte por ação “autista”, de extremo egoísmo, empreendida por David Rockefeller.Havia muita tensão em Washington em torno do relacionamento entre David Rockefeller e o Xá do Irã antes da crise iraniana um pagamento de juros do Banco Central do Irã O Banco Chase decidiu agir assim sem consultar os emprestadores daquele específico negócio declararam insolvente o banco iraniano.

o governo admite que esses grandes banqueiros e instituições sempre se safem, façam o que fizerem, e os subsidia ao ponto extremo que sabemos que faz. Esses bancos estão sendo artificialmente inflados, por causa de subsídios, não por causa de alguma lucratividade inerente que houvesse neles.

Os 4,2 trilhões de dólares de securities em seus livros, graças a um nível épico de compra de papéis, além de insistir em política de juros-zero já há seis anos, desde o início da crise de 2008 enquanto continuar a haver muita subsidiarização e transparência zero no sistema bancário, o poder financeiro dos EUA contra o mundo será mantido.

É modo péssimo de ter ou manter poder, mas acho que é o que se vê hoje e continuaremos a ver. o forte alinhamento entre iniciativas mais recentes de segurança nacional e a elite político-financeira

Cada vez mais concentração e consolidação nas mãos dos maiores bancos a concentração de muito poder e capitais gigantescos continua recuperação inventada sobre o lombo de taxas de juro zero e compra épica de papéis dos EUA e mais todas as outras ‘medidas’ que estão em andamento por baixo dos panos segredos por todos os lados, ganância, cobiça, ânsia de dinheiro e poder, mais e pior que qualquer ambição. E, simultaneamente, transparência zero
E vivo muito melhor hoje, do que antes, quando era banqueira. Vivo muito mais sossegada com minha própria consciência.


Depois, em All the Presidents’ Bankers, acompanhei a movimentação desses seis ‘grandes: hoje novamente são seis grandes bancos, como foram antes do crash de 1929. Seis bancos nos EUA controlavam praticamente todos os mercados financeiros, e não só de uma perspectiva de riqueza e poder: há também uma linha de política financeira que se pode traçar em torno de banqueiros e presidentes, naqueles anos, como hoje.

Século Euroasiático

El nacimiento de un siglo eurasiático

www.rebelion.org - original PEPE ESCOBAR

Después de expulsar a Rusia en marzo– de nuevo un Grupo de 7 o G7 nueva arquitectura global para reemplazar la que fue impuesta después de la Segunda Guerra Mundial y se consideran un potencial desafío al mundo excepcionalista y unipolar que Washington imagina para nuestro futuro.

Alemania depende de Rusia en un importante 30% de sus suministros de gas natural. El contracto 3.750 millones de pies cúbicos de gas natural licuado diarios al menos por 30 años, Es el equivalente de un cuarto de las masivas exportaciones de gas de Rusia a toda Europa.la demanda diaria de gas de China es de cerca de 16.000 millones. Rusia tambíen está a punto de vender docenas de cazas jet Sukhoi Su-35 de última generación a los chinos cuando Pekín y Moscú procedan a sellar una cooperación en el terreno de aviación e industria.

Sale el petrodólar, llega el "gas-o-yuan" - Junto a ella aparece la futura posibilidad de un impulso, dirigido de nuevo por China y Rusia, hacia una nueva moneda de reserva internacional –en realidad un canasto de monedas– que reemplace el dólar (por lo menos en los sueños optimistas de miembros de los BRICS). Gazprom incluso considera mercadear bonos en yuan como parte de la planificación financiera de su expansión. Bonos respaldados en yuanes ya se comercializan en Hong Kong, Singapur, Londres y más recientemente en Frankfurt Gazprom acumularía los yuanes y Rusia entonces compraría la miríada de bienes y servicios hechos en China en yuanes convertibles en rublos que se convertiría en una de las monedas de reserva de facto incluso antes de que sea totalmente convertible (Pekín trabaja extraoficialmente en un yuan totalmente convertible en 2018). Después de todo, no hay comparación entre energía suministrada a través de mares vigilados y controlados por la armada de EE.UU. y permanentes y estables rutas terrestres desde Siberia.

Se puede decir que la Fed está "monetizando" un 70% de la deuda del Gobierno de EE.UU. en un intento de impedir que las tasas de interés suban al cielo. El consejero del Pentágono Jim Rickards, así como todo banquero basado en Hong Kong, tiende a creer que la Fed está en quiebra (aunque no lo dirán oficialmente).El dólar involucrando un 33% de los valores en divisas extranjeras globales a finales de 2013, según el FMI.las reservas en “otras monedas” en los mercados emergentes han aumentado un 400% desde 2003. El gobierno de EE.UU., con 17,5 billones de dólares de deuda nacional, y suma y sigue, considera un enfrentamiento financiero con Rusia, el mayor productor global de energía e importante potencia nuclear, tal como también promueve un cerco militar económicamente insostenible alrededor de su mayor acreedor: China.Rusia tiene actualmente un considerable superávit comercial. Los gigantescos bancos chinos no tendrán problema alguno para ayudar a los bancos rusos si los fondos occidentales se agotan. Además se ´plantea un .oleoducto de 30.000 millones de dólares que se está planificando y que se extenderá de Rusia a India a través del noroeste de China

En 2014, es cuando un banco de desarrollo de los BRICS de 100.000 millones de dólares, anunciado en 2012, nazca oficialmente Así, BRICS involucra la creación de un sistema económico alternativo que incluye un canasto de monedas respaldadas en oro que dejaría de lado el actual sistema financiero global centrado en EE.UU.Los BRICS han estado trabajando conscientemente para convertirse en una antítesis del original G8. Esa alianza ya es un hecho en una variedad de maneras: mediante el grupo BRICS de potencias emergentes (Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica); en la Organización de Cooperación de Shanghái, el contrapeso asiático a la OTAN; dentro del G20 y a través del Movimiento de No Alineados (NAM) de 120 naciones.

Debería construirse una nueva “Ruta de la Seda económica” entre China y Europa, sobre la base del ferrocarril Chongqing-Xinjiang-Europa que ya va de China a Kazajistán, luego a través de Rusia, Bielorrusia, Polonia, y finalmente Alemania. Son 15 días en tren, 20 días menos que barcos de carga navegando desde el litoral oriental de China; Eso representaría el decisivo terremoto geopolítico en términos de integrar el crecimiento económico a través de Eurasia.


Hong Kong que el Bank of China ha estado utilizando una red SWIFT paralela para realizar todo tipo de comercio con Teherán, que sufre un duro régimen de sanciones estadounidenses.En los próximos años Pekín, Moscú, y Teherán se acercarán, lenta pero seguramente, creando un nuevo eje geopolítico en Eurasia. Washington esgrime Visa y Mastercard como armas en una creciente campaña al estilo de la Guerra Fría contra ella, Rusia se propone implementar un sistema alternativo de tarjetas de pago y crédito que no esté controlado por la industria financiera occidental. Un camino incluso más fácil sería adoptar un sistema de Unión de Pagos chino cuyas operaciones ya han superado a American Express en volumen global


Santo Grial de Moscú: una zona de libre comercio de Lisboa a Vladivostok que (no por casualidad) se refleja en el sueño chino de una nueva Ruta de la Seda a Alemania. Hay que recordar que una nueva fuerza crece en Eurasia y que la alianza estratégica china-rusa amenaza con dominar su región vital junto con grandes trechos de su parte interior.

Thursday, May 22, 2014

Descrever ou Analisar_STOP ACTING JUST THINK

Dentre ler noticias e observar o espírito do tempo fico com o segundo. A vida é uma só pra perder tempo com conteúdos capturados. Estamos numa Matrix simbólica hoje não existe mais esquerda ou direita pq o a direita venceu. É complicado falar de antagonismo num sistema que opera um totalitarismo simbólico que mitifica alegorias existenciais e subtrai do individuo a faculdade de pensar.

Vivemos num realidade capturada forjada num país que nunca foi fundado e por isso carrega um slogan positivista do Ordem e Progresso em sua bandeira. Talvez vc nunca entenda, mas se um dia quiser experimentar os limites dessa realidade e tomar a pílula como no Matrix para enxergar as estruturas doutrinantes que a mass-media coloca na nossa cabeça vai encontrar um grande abismo. E daí vai começar e entender que o problema na humanidade não é quem questiona o establishment mas como esse establishment constrói a narrativa do seu questionamento.

Considero o mito Fidel Castro como herói assim como o José Dirceu (eu sei que isso na nossa cultura é blasfêmia), eles estão mais para Mandela do que outras figuras de nossa pífia história republicana. É doloroso ver o Brasil como uma farsa, mas é simples ver o processo de transição da história seja no grito de independência ou morte do herdeiro do trono português ou no processo de transição fracassado dos Diretas Já que culminou na eleição colegiada dum Coronel Presidente a faixa presidencial na restauração “democrática”. Um coronel democrata, como isso é possível? Ou ele deixou de ser coronel ou não era democracia...Depois desse cara com ajudinha da grande mídia elegemos Collor outro coronel nordestino dessa vez de forma direta com ajudinha da globo (claro).

Vivemos no país da forma, a forma da ordem e do progresso, a forma da novela das 8 onde a empregada é uma feliz serviçal da família burguesa da zona sul do rio ou de Sampa. Não existe luta de classes mas só cordialidade. Essa é a forma patrimonialista cordial, num país com terras extensas que colonizador português gozava dos lucros do trabalho escravo enquanto o colono europeu/japonês/libanês enganado pelo colonizador português  teve que buscar e fundar o nome. Mesmo que seja Nova Holanda, Novo Hamburgo, Nova Friburgo, Nova Bréscia e por aí. O signo “novo” já é uma tentativa de fundação desmemoriada.

Por isso não temos nomes, nossos jogadores são Neimar, Paulo, Ronaldinho,  e não Sousa, Da Silva, Gontijo ou Assali. Nosso jogadores não tem sobrenome pq não tem passado, pq o passado injusto é para ser esquecido... Brasil é uma terra que foi prostituida pelo colonizador os filhos desse coito são os brasileiros que por terem uma mãe tão arregaçada preferem olhar para o futuro e buscar uma existência tranquila preferencialmente num condomínio fechado com segurança, pq é no espaço público, na rua, na senzala que se encontra nosso fracassado, nosso passado espoliado.


Vc nunca vai entender o país que vc vive demonizando quem tentou e de certa maneira fracassou em muda-lo. O fracasso do PT está em flertar com o PMDB e se sujar em nome de uma agenda pragmática de inserção social num país com uma história de desigualdade perversa. Mas ficar apontando para esse fracasso não resolve. Pois o fracasso é do país e de suas instituições que nunca foram verdadeiramente democráticas e portanto são capturadas oligarquias econômicas e absolutistas que se identificam no Estado mas sem se enxergar nos seus súditos.

Tuesday, May 20, 2014

: A semiótica da bandeira



No verde os nosso campos de soja!
Em amarelo nossas riquezas minerais!
No Azul o céu e mais recentemente o PRÉ-SAL!
E pra finalizar com chave de ouro o ritmo da evolução histórica:

ORDEM E PROGRESSO! Uma ode ao positivismo!

E viva as RESERVAS INTERNACIONAIS!

O PAU-BRASIL DE ONTEM FEZ O BRASIL DE HOJE
O MINÉRIO DE FERRO DE HOJE FARÁ OS FERRADOS DE AMANHÃ!

VIVA A PÁTRIA AMADA!

Temos que ser o país do futuro e sempre teremos que ser. Afinal de contas o mundo sempre vai estar comprando commodities...



Hino à Bandeira*

Letra de Olavo Bilac (1865-1918)
Música de Francisco Braga (1868-1945)
Apresentado pela 1ª vez em 9/11/1906

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz.
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Contemplando o teu vulto sagrado
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Sobre a imensa Nação brasileira
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor.




*Ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.

Mas de qualquer Maneira viva o Pátria Mãe Gentil! Viva Viva!

Monday, May 19, 2014

The Great Beauty

Sensual overload of richness and strangeness and sadness

It is a pure sensual overload of richness and strangeness and sadness, a film sometimes on the point of swooning with dissolute languour, savouring its own ennui like a truffle.An ageing man-about-town at the centre of Rome's fashionable nightlife, elegant as a vampire. Jep's face is a mask of polite disenchantment, but often creasing into a grin of willed, cultivated pleasure. This is probably why the movie begins with the death of a Japanese tourist as he admires a panoramic view of the whole of Rome from the Janiculum, a hill west of the river Tiber. The city's beauty seems to imply and demand something he cannot resist. Jep's face is a mask of polite disenchantment, but often creasing into a grin of willed, cultivated pleasure is constantly looking for new ways to fulfil his life, as if the best part has already gone. He is not alone. His group of bourgeois friends, aged over 60, (some of whom are inspired by real writers, intellectuals and artists), resist by attending trashy parties; it's a generation incapable of growing up."it drags away with force the leftist anti-Berlusconi militant ideology which is blind and stupid". He is famous for his journalism, and for having written one promising novel in his 20s and nothing else, but more for knowing everyone who matters. The movie is his final Proustian passeggiata.


'A Grande Beleza': Vida agridoce de um "dandy" italiano

por Nuno Carvalho21 fevereiro 2014

"A Grande Beleza", de Paolo Sorrentino, é uma deambulação tragicómica pela vida (sobretudo interior) de um intelectual de meia-idade estacionado entre reminiscências e uma certa paralisia emocional. Nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro
Em As Consequências do Amor (2004), a segunda longa-metragem de Paolo Sorrentino, o protagonista, interpretado por Toni Servillo (tal como o de A Grande Beleza), dizia que a pior coisa que podia acontecer a um homem que passa muito tempo sozinho é perder a imaginação. Dez anos volvidos sobre esse filme, Paolo Sorrentino parece habitar um lugar menos solipsista, embora A Grande Beleza reforce a ideia de estarmos perante um autor individualista, melancólico, meditativo. Isto porque a personagem central do seu novo filme é um homem sexagenário que, apesar de abandonado pelas musas, tem uma vida interior abundante.
Esse homem é Jep Gambardella (Servillo), um jornalista que vemos celebrar o seu 65.º aniversário numa festa báquica no terraço de um edifício da cidade de Roma. Cansado da vida de frivolidade hedonista que leva, e depois de receber a notícia da morte do seu primeiro amor, Jep é acometido por memórias dos tempos em que era uma promessa literária (publicou aos vinte e tal anos um livro elogiado pela crítica) enquanto deambula pela vida (pelas ruas de Roma, em jantares e conversas com amigos, e pelo espetáculo elegante mas desiludido e entristecido da sua alma).
Jep é uma espécie de neo-dandy, um flâneur baudelariano do século XXI, um literato lânguido e um tanto ocioso para quem a preguiça é criativa. Ele é um bon vivant, alguém que aprecia a beleza, um esteta decadente, deambulando pelos seus devaneios, sonhos arruinados, ruínas de projetos falhados (que encontram nas ruínas do Coliseu, sobre o qual a varanda do seu apartamento permite uma panorâmica, um correlato do seu mundo interior, devastado pela erosão do tempo e da desilusão). A sua existência é uma tragicomédia, bem-humorada e palradora à superfície, mundana em contraste com o apelo metafísico da Cidade Eterna, mas escondendo a um nível mais profundo uma índole melancólica, dionisíaca, neurasténica. Como disse um crítico, ele quer viver, mas a própria ideia de vida é demasiado estreita para ele. Ele busca o sentimento do sublime, "as intratáveis e inconstantes pinceladas da beleza", como se só a vida imaginada, o idealizado, o delírio suave, a fantasia que mascara a fealdade e o horror da realidade, obscena condição cujo melhor antídoto é o sonho, a arte e o deleite estético, o satisfizessem.

Descrito como uma intersecção entre o hedonismo de A Doce Vida e a paralisia emocional de Oito e Meio, A Grande Beleza é um delírio felliniano sobre um novo decadente, imerso no tédio da existência moderna, e uma portentosa ode à capital de Itália (como o era Roma, de Fellini). E, como alguém notou também, uma resposta pós-moderna à interrogação de Federico Fellini: como podemos transformar o niilismo de uma praga existencial num modo de vida decente? Na sua indiferença atenta, o protagonista de A Grande Beleza é um humanista com um estranho sentimento espiritual da existência.

Saturday, May 17, 2014

jornada de viagem

Viajar é útil,
exerce a imaginação.

2
00:00:49,067 -> 00:00:51,023
Todo o resto
é decepção e fadiga.

3
00:00:51,147 -> 00:00:53,786
Nossa jornada é inteiramente imaginário.
Que é a sua força.

4
00:00:53,907 -> 00:00:55,659
Vai de vida para a morte.

5
00:00:55,787 -> 00:00:58,062
Pessoas, animais, cidades, coisas,
todos são imaginadas.

6
00:00:58,187 -> 00:00:59,506
É um romance,
apenas uma narrativa fictícia.

7
00:00:59,627 -> 00:01:02,346
Littré diz isso, e ele nunca está errado.
E, além disso, qualquer pessoa pode fazer tanto.

8
00:01:02,467 -> 00:01:05,300
Você apenas tem que fechar os olhos.
É por outro lado de vida.

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Louis-Ferdinand Celine
Viagem ao Fim da Noite

Mujica

A humanidade sacrificou os deuses imateriais e ocupou o templo com o “deus mercado, que organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos a frustração, a pobreza, a autoexclusão

Friday, May 16, 2014

Piketty o RockStar

“O mundo vai na direção de um capitalismo patrimonialista, com acumulação de renda ininterrupta enquanto persistir uma taxa de retorno financeiro bem mais alta do que o crescimento da economia.”


·         Nos últimos 30 anos, os patrimônios mais elevados cresceram três vezes mais rápido que o tamanho da economia mundial. É uma enorme concentração de capital. E pode chegar a um nível tão mais elevado, comparado a hoje, que será ameaçador para o funcionamento das instituições democráticas.

·         Piketty desmonta a tese de que o mundo desenvolvido vive numa meritocracia, um sistema em que desigualdades ocorrem num contexto de prevalência da seleção por mérito e dedicação ao trabalho, mais do que por influência de fatores relacionados a filiação e renda.

·         O mundo vai na direção de um capitalismo patrimonialista, com acumulação de renda ininterrupta enquanto persistir uma taxa de retorno financeiro bem ais alta do que o crescimento da economia.
·         Nos emergentes os rendimentos mais altos vão continuar obtendo uma parte desproporcional do crescimento da produção, mas enquanto continuarem crescendo bem pode-se atenuar o aumento da desigualdade

·         Os EUA não queriam ser desiguais como a velha Europa. E criaram nos anos 1920-30 o imposto progressivo sobre os altos rendimentos e sobre a herança, com um vigor fortíssimo. Entre 1930 e 1980, a taxação superior sobre renda nos EUA era de 82%.


·         Certos paises emergentes aceitam um nível de inflação, o que tem pelo menos o mérito de reduzir mecanicamente a dívida pública. Mas é claro que com inflação e, ao mesmo tempo, taxa de juro alta, tampouco se resolve.

Dona Flor e seus dois Maridos

Para um cidadão com um mínimo de inteligência é um desperdício ficar malhando o PT, que convenhamos virou a Maria Madalena da política tupiniquim.  Na verdade a Maria Madelena essa meretriz injustaçada não é o PT mas sim o Brasil. O Paú-Brasil pelo qual nossos índios trocavam por espelhinhos de ontem é o PAIS BRASIL de hoje, o Minério-de-Ferro que trocamos por Smartphones hoje é o PAIS FERRO de amanha.

Essa é a dinâmica de um país que tem suas riquezas naturais desenhadas na bandeira prontas para serem commoditizadas e exportadas em troca de algum produto com mais tecnologia embutida. Um dia a putinha Brasil terá que aposentar pois seus seios fartos e sua deliciosa bucetinha estarão tão arregaçados por uma elite que inventou uma democracia sem povo e assim forjou um país desigual, violento e caótico. Essa pobre putinha precisa de cuidado pois há mais de 500 anos ela vem sendo fodida sem dó...

Tanto o PT quanto o PSDB tem o mesmo objetivo governar um Estado institucionalmente falido que é o Brasil. Essa falência pode ser justificada pela história. Mas em respeito a sua paciência vou ser sucinto. O Brasil nunca foi uma nação promissora, escolheram vir aqueles que não encontraram um lugar no navio para América de verdade onde as oportunidades eram amplas e em nome do industrialismo a escravocracia havia sido derrotada. Assim, vieram pra cá primeiramente aventureiros portugueses em busca de ganhos fáceis com vastas terras trabalhadas por escravos africanos. Depois com a pressão dos países industrializados para banir a escravidão começou-se a importar o excedente de mão-de-obra de países que iniciavam sua revolução industrial como Italia, Alemanha, Japao e Espanha. Esses trabalhadores vieram para trabalhar como lavradores num regime que misturava práticas servis com capitalismo num momento em que ainda existia escravidão. Dessa forma foi se desenvolvendo a vocação agrária do Brasil. Essa vocação agrária e latifundiária foi sacramentada ainda 1850 com a chamada Lei de Terras que congelou a situação fundiária do país limitando as possibilidades dos lavradores europeus recém chegados.

Assim, nunca houve um desenvolvimento de uma burguesia verdadeiramente industrial já que não se fazendo uma reforma agrária e contando com uma mão de obra escrava não havia razão para os detentores de poupança excedente se arriscarem e investirem em máquinas. O Brasil foi só se desenvolver industrialmente por mera necessidade de substituir importações durante a segunda grande guerra no Estado Novo.

Velhos detentores da riqueza querem manter o Brasil como o agricultor. O laranjeiro multimilionário Cutrale não tem interesse que o país substitua sua matriz econômica agrária ele bem como os banqueiros bilionários não tem incentivo algum sob o ponto de vista de eficiência marginal de capital/custo de oportunidade em investir seus capitais ociosos em capitais produtivos. Pilantras como os Odebrechts de hoje em dia, ou os Camargos Correias, na época de Geisel, ou Mendes Junior na época de JK são empreenteiros ligados a um grupo político comprometido a construir uma infraestrutura de país e não apenas produzir bananas e importar espelhinhos do exterior.

É isso temos que escolher entre elites formigas que constroem formigueiros ou cigarras que ficam assobiando. Essa é vantagem do PT, pelo fato de ser populista, o PT não ignora a India sob a perspectiva da bélgica. A política de investimento estrutural é muito mais condizente com uma estratégia de formiga do que de cigarra. O Brasil belga quer ser cigarra mas para resgatarmos nossa índia com seu exercíto de miseráveis decendentes de índios, escravos e imigrantes desafortunados temos que fazer o trabalho de formiga. Só que infelizmente, pra arrumar de verdade esse formigueiro só com a mudanças PROFUNDAS nas instituições.

Essa é a diferença Sasaki. Infelizmente, embora exista evidencias que o PT ainda é mais probo que o PSDB o debate contra a corrupção não entra em pauta, a política brasileira é um arranjo fracassado de um país que finge ser uma bélgica embora pareçamos mais com a India. Enquanto mentirmos para nós mesmos que somos um país do futuro sem nos educar no presente continuaremos nos autoiludindo e achando que a política é pra pessoas segurando uma vassourinha, como se acabar com a corrupção fosse possível antes de acabar com a desigualdade e a deseducação do povo.

Wednesday, May 14, 2014

Pierre Salama: Boa fase do mercado de trabalho ficou no passado, diz economista

Por Vanessa Jurgenfeld
Professor da Universidade Paris 13 e pesquisador das economias latino-americanas, o francês Pierre Salama acredita que o aumento da financeirização da economia brasileira levará a uma maior precarização no mercado de trabalho e a uma tendência de redução da taxa de crescimento dos salários. A boa fase do mercado de trabalho doméstico, segundo ele, já dá sinais de que acabou.
Autor de livros publicados no país como "O Desafio das Desigualdades", Salama esteve no Brasil há poucos dias para debater o mercado de trabalho mundial, e especificamente o mercado de trabalho brasileiro. Ele participou de evento na União Geral dos Trabalhadores (UGT) e deu uma palestra na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Salama entende que o fato de as grandes empresas cada vez mais estarem voltadas a fornecer ganhos aos seus acionistas do mercado financeiro, de forma que destinam uma parcela crescente de seus lucros para pagamentos de dividendos, ocorre em detrimento da aplicação do lucro em investimentos em capital produtivo. Esse processo de financeirização, segundo ele, está por trás do baixo nível de investimentos industriais em economias como a brasileira e também é pano de fundo para a falta de melhoria na produtividade industrial. Segundo Salama, se não há investimentos produtivos e nem preocupações significativas com avanços tecnológicos para ganhos de competitividade, a saída buscada pelas empresas para melhorar sua situação acaba sendo, em última instância, em cima da precarização do trabalho e na pressão sobre os salários, algo que ele já vê ocorrendo na França.
Segundo ele, a evolução de 2009 para cá no pagamento de dividendos mundial é grande e muito mais frequentemente as empresas tomam decisão de aumentar os dividendos. "Hoje, você pode ter aumento de lucro e aumento de dividendo distribuído; uma queda do lucro e um crescimento dos dividendos; e uma alta no lucro e uma queda dos investimentos", destacou.
O economista vai publicar em 2015 no Brasil, pela editora Unesp, o livro "As economias emergentes latino-americanas: entre cigarras e formigas". O título é uma metáfora de uma fábula de Jean de La Fontaine, no qual as cigarras gostam de dançar, as formigas, de trabalhar. Na sua avaliação, o Brasil estaria entre esses dois "mundos": uma economia bastante rentista (os aspectos das cigarras), mas que tem também possibilidade maior do que tinha nos anos 1990 de obter um taxa de crescimento um pouco mais forte. Mas ele mesmo diz que talvez, quando escreveu a edição em francês (publicada em 2012), estivesse otimista demais porque hoje acredita que o Brasil está frente a um enfraquecimento do seu crescimento.
Para Salama, o país está perto de entrar em um processo que ele chama de "financeirização perversa", parecido ao que está em vigor em diversos países centrais. Isso alteraria o cenário dos últimos oito anos, quando, segundo ele, o país chegou a viver uma "financeirização feliz", porque ao mesmo tempo que a preponderância das finanças avançava sobre as operações das corporações, ainda conseguia melhorar os ganhos reais dos salários no país e havia uma diminuição da taxa de desemprego. Mas esse período passou, afirma.
A seguir, confira trechos da entrevista concedida ao Valor:
Valor: O sr tem dito que o aumento da financeirização leva a uma aceleração da precarização no mercado de trabalho em várias economias do globo. O sr. pode explicar melhor essa relação?
Pierre Salama: Estou certo disso. A financeirização perversa, como a que existe hoje na França e em muitos outros países, especialmente nos países centrais, implica em um aumento mais fraco do salário, aumento da rotatividade, e da flexibilização da jornada de trabalho. A onda negativa sobre o mercado trabalho resulta do peso mais forte do poder dos acionistas.
"Financeirização significa que hoje se paga mais dividendos aos acionistas das empresas em prejuízo do investimento"
Valor: Mas o sr comentou recentemente que aqui no Brasil o processo de financeirização da economia seria por enquanto um "processo feliz". O que o sr quis dizer com isso?
Salama: O uso do termo 'financeirização feliz' foi uma provocação. Quis dizer que, ao contrário do que se passa nos países avançados, a financeirização não veio acompanhada no Brasil por enquanto de taxa de desemprego bastante alta nem de redução de salários. Aqui nos últimos anos, oito anos mais ou menos, o aumento da financeirização veio acompanhado de crescimento dos salários e de uma taxa de emprego alta. É o contrário do que se passa na França hoje e em outros países da Europa. Aparentemente, aqui no Brasil estamos frente a uma 'financeirização feliz'. Mas isso pode se transformar em uma espécie de miragem.
Valor: Por que uma miragem?
Salama: A financeirização aqui se parece com um tigre de papel, mas o problema é saber se esse tigre de papel tem ou não dentes atômicos e eu acho que ele tem. No último ano, pudemos ver os primeiros efeitos negativos da financeirização, com um enfraquecimento da taxa de crescimento do PIB e do salário etc. Isso, na verdade, começou a ocorrer há cerca de um ano no Brasil. A época feliz do salário e do mercado de trabalho de maneira geral chegou num limite e está acabada no Brasil. O Brasil entra agora num processo de circulo vicioso que implica hoje mudar de modelo e não fazer como se isso não fosse nada. É preciso ter uma retomada da taxa de crescimento, aumento dos investimentos em saúde e educação. Isso passa por uma postura contra a financeirização. O Brasil deve aprender o que foi e o que é a financeirização nos países avançados.
Valor: O Sr. poderia indicar quais elementos o levam a crer que esse limite no mercado de trabalho tenha sido de fato atingido?
Salama: O país está às vésperas de medidas de austeridade, você verá isso depois das eleições. E isso significa que a política favorável aos salários encontra limites. O "gap" entre consumo de bens e produção é cada dia mais importante e só as importações de bens permitem fechar esta brecha. O saldo da balança comercial é quase negativo. O saldo do balanço de transações correntes é muito negativo. A situação é difícil porque a única maneira de superar os problemas é a entrada de capitais, vale dizer mantendo uma taxa de câmbio apreciada, vale dizer favorecendo ainda mais a desindustrialização (salvo se a produtividade aumentar), o que significa um aumento da taxa de desemprego e que o aumento dos salários será mais fraco. Então, o Brasil está perto da financeirização infeliz como temos na Europa.
Valor: O momento é bem mais difícil?
Salama: Sim, você pode ver que há um enfraquecimento bastante forte da taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e da taxa de aumento dos salários. A balança comercial hoje tem muitos problemas, especialmente a balança comercial industrial, que está completamente em déficit. Agora, o país depende ainda mais de entrada de capitais. É uma situação de bastante vulnerabilidade. Há pouco tempo, a sorte do Brasil era que o preço de matérias-primas havia subido e também os volumes cresceram nos últimos anos. Isso permitiu que o problema de balança comercial fosse resolvido por algum tempo. Em lugar de déficit, houve um excedente comercial bastante forte. Isso permitiu que a questão da desindustrialização do país - uma realidade para a indústria de transformação - e a capacidade de o industrial responder à demanda não fosse um problema grave na medida que se podia comprar bens importados. Mas hoje não é mais assim.
Valor: Há então alguns equívocos na política econômica recente do governo brasileiro, ao não dar prioridade para a indústria?
Salama: Acho que se fala muito e se faz pouco no Brasil. A política do governo é uma política pendular. Um dia se favorece uma coisa e noutro dia se favorece uma coisa completamente contrária. Basta olhar o nível da taxa de câmbio - apreciada ou não apreciada - e da taxa de juro, um dia vamos baixá-la, noutro vamos aumentá-la na perspectiva do combate à inflação. Não me parece uma política coerente.
Valor: O sr. está se referindo ao governo Dilma Rousseff?
Salama: Sim, aos dois últimos anos do governo Dilma. O país deve ter taxa de câmbio mais depreciada e taxa de juros muito menos alta. E deve haver um esforço do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para favorecer alguns setores industriais. Se você favorece setores com uma taxa de juros menos alta, você faz uma aposta contra o sistema financeiro. Isso [a relação com o sistema financeiro] explica a questão pendulária que se vive hoje.
Valor: O sr comentou que o país deveria adotar uma postura contra a ampliação da financeirização da economia brasileira, qual deveria ser essa postura?
Salama: Deveria adotar postura contra a financeirização e contra a primarização excessiva. Isso não quer dizer que sou contra as finanças, no sentido da concessão do crédito para desenvolver a economia. Eu sou absolutamente contra a financeirização, porque ela significa que hoje se paga mais e mais juros e dividendos para os acionistas das empresas, de forma que há um peso cada vez mais forte dos acionistas do mercado financeiro na empresa. Esse é um processo que se faz em prejuízo dos investimentos no setor produtivo. Isso explica os efeitos indiretos sobre a primarização da economia e sobre a desindustrialização precoce. A única maneira de sair de tudo isso é limitar a financeirização. Isso implica uma mudança bastante grande em nível de controle de capitais e também em nível de sistema tributário, para que o capital pague mais imposto do que hoje paga. Isso poderia limitar a importância dos acionistas.
Valor: Falta apoio ao setor industrial no Brasil, o que deveria ser feito, na sua opinião?
Salama: Não sou contra o país se aproveitar da existência de recursos naturais, mas não sou favorável a isso a partir do momento que esse processo ocorre contra a industrialização, por meio de uma taxa de câmbio apreciada. O que quer dizer é que de uma certa maneira seria muito bom que o Brasil descobrisse como usar matérias-primas para favorecer sua própria indústria e não para combatê-la. Isso seria importante para o país não sofrer a doença holandesa. O país terá que fazer duas coisas. A primeira é uma política industrial estratégica. E felizmente existe um banco de desenvolvimento bastante forte no país que se chama BNDES, coisa que não existe em vários outros países, e ele poderia favorecer uma política industrial mais agressiva por parte do Estado. E a segunda coisa é que o dinheiro que vem da primarização da economia deveria ser usado para preparar o futuro e não para favorecer políticas sociais. Essas deveriam ser favorecidas por uma mudança no sistema tributário. O dinheiro de exportação de matérias-primas deveria ser usado para favorecer os esforços de pesquisa para o futuro. O esforço aqui no Brasil para isso é quase nada. Fala-se muito em pesquisa, mas só 1% do PIB do Brasil vai para pesquisa. Em países como Coreia do Sul isso representa quase 4% do PIB, na França é 2,4% e é insuficiente.
"Sou otimista com o Mercosul. A integração latina é a única maneira de resistir à China, senão Golias vai comer Davi"
Valor: Essa preferência de pagamento de dividendos com o lucro das empresas em detrimento de usar esses recursos do lucro para novos investimentos explica, na sua opinião, a baixa taxa de investimento em economias como o Brasil nos últimos anos?
Salama: Esses 18% de taxa de investimento em relação ao PIB como ocorre atualmente no Brasil é quase nada. Na China, isso é bem mais alto, entre 45% e 48%. E todos os países que tiveram uma decolagem, durante a sua época de decolagem [em inglês, catch up], como a Coreia do Sul, era entre 30% e 35%.
Valor: Quais os riscos dessa balança mais favorável para a remessa de lucros como dividendos persistir no longo prazo em detrimento dos investimentos?
Salama: Os riscos são a desindustrialização precoce. A taxa de câmbio muito apreciada [devido à entrada maciça mais recente de investimento de portfólio] mais a política em favor da distribuição dos dividendos não deixam muitos recursos aos investimentos e favorecem políticas de curto prazo. Vou te dar um dado. Se eu me lembro bem, no ano passado o pagamento de dividendos e lucros repatriados da parte das firmas multinacionais no Brasil foi de US$ 32 bilhões. Isso representa uma quantia muito grande. Os dados são muito mais elevados do que diz a lei, que diz que 25% dos lucros podem ser transformados em dividendos e lucros repatriados. Isso deve ser 50% no Brasil, o que implica que não há dinheiro para investir.
Valor: Com esse foco em pagar dividendos, na sua interpretação há um comprometimento do investimento das empresas especialmente em tecnologia e isso prejudica a competitividade e faz uma pressão negativa sobre os salários?
Salama: A produtividade média é bastante baixa no Brasil. Em setores como automobilístico e no de aeronaves, com a Embraer, a produtividade é alta, mas nos demais não. Se você não tem uma melhora no nível da produtividade em geral porque você não tem uma taxa de investimento importante, a única maneira de obter melhor competitividade é favorecendo a queda do salário direto e indireto - por piora na saúde e da aposentadoria dos trabalhadores [com redução dessas políticas].
Valor: Como pesquisador dos países latinos, como o sr analisa o conflito atual entre Brasil e Argentina, na questão do bloqueio na exportação de manufaturados brasileiros para a Argentina?

Salama: Sou otimista com a Argentina. Quantas vezes o Mercosul devia explodir e não explodiu? Como quando houve uma hiperinflação no Brasil no início dos anos 1990 e não na Argentina. A história da integração latina é uma história de disputa. Não é a primeira vez que esse tipo de problema existe. Não digo que deveria explodir. E nem que este não é um problema importante. Mas, se fosse explodir, isso já teria ocorrido antes. O fato é que, se o Mercosul não existir mais, será pior. Sou a favor da integração desses países. Deve existir não só integração comercial, mas também integração política. É preciso mais coordenação, um centro de decisão que seja mais ou menos independente da parte do governo. Como resistir à China? A integração latina é a única maneira de resistir à China, senão Golias vai comer Davi.

Tuesday, May 13, 2014

A Casa &Amp; A Rua: EspaçO, Cidadania, Mulher E Morte No BrasilA Casa &Amp; A Rua: EspaçO, Cidadania, Mulher E Morte No Brasil by Roberto DaMatta
My rating: 3 of 5 stars

Um bom trabalho do sucessor de Gilberto Freyre no pensamento conservador a respeito da identidade brasileira: desigual e com a possibilidade de igual. Otimismo da história dos vencedores, a desigualdade, a fraqueza institucional são tratados mais como fatalidades do que como produtos de processo histórico marcado pela exploração passiva-agressiva da cordialidade cínica. Uma obra curta e bem escrita, vale a pena a leitura desde ciente do tecnicismo por meio do qual Da Matta tenta se distanciar das questões mais polêmicas a respeito da evolução institucional tupiniquim.


A casa e a rua refletem as ambigüidades da sociedade brasileira, são diferentes conjuntos de valores cuja abrangência pode variar muito em função de seu referencial. A casa é o espaço da compreensão, do diálogo, da individualidade. A rua é o espaço da impessoalidade, do isolamento quando propõe a sociedade brasileira (entre outras sociedades ibero-americanas) como uma SOCIEDADE RELACIONAL
as ações dos indivíduos variam em função das amizades, dos contatos que se tem. O exercício da cidadania até existe, mas num âmbito muito mais individualista do que cidadão de fato, refletindo mais uma vez o anseio do brasileiro por transportar os valores da casa para a rua, de ser entendido como indivíduo.Tomando como referência algumas obras de Jorge Amado, principalmente Dona Flor e seus dois maridos, o autor trata da dualidade brasileira, do lado festeiro e do lado racional, da liberdade e da legalidade de nossos atos, da casa e da rua – e a mulher como peça de ligação e intermediadora destes dois extremos.
o Brasil não é nem o país do Carnaval, nem a pátria do ‘homem cordial’, nem o território da violência. Também não é a sociedade feita inteiramente de feudalismo e desordens admnistrativas. O Brasil é o país do Carnaval e é também e simultaneamente a sociedade do ‘sério’, do ‘legal’, das comemorações cívicas e das leis que têm exceções para os bem-nascidos e relacionados. Tudo indica que fazemos como fez Dona Flor, buscando juntar sistematicamente esses pólos
Por não estar mais sujeito aos valores éticos e morais que regem o nosso mundo, o morto adquire um novo status, em que seus pecados parecem ser subitamente absolvidos aos olhos daqueles que o conheceram vida. É possível que se faça uma discussão acerca da desvalorização por parte da sociedade brasileira dos espaços públicos, bem como do significado profundo que o lar adquire para essa sociedade.



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Sunday, May 11, 2014

Jesus Morreu e ele nao esta dentro da gente ainda bem!

. E claro que, como Nietzsche, o mais célebre dos assassinos de Deus, ele acabou na loucura. Mas é um risco que se corre e, diante desses fins trágicos, a propensão essencial do espírito absurdo é a de perguntar: "O que é que isso prova?"

Da contemplacao a acao

Os conquistadores sabem que a ação, em si, é inútil. Só existe uma ação útil: a que restaura o homem e a terra. Eu não vou nunca restaurar os homens. Mas é preciso fazer "como se". Pois o caminho da luta me leva a redescobrir a carne. Mesmo humilhada, a carne é a minha única certeza. Só posso viver dela. A criatura é a minha pátria.

Acaba sempre chegando um tempo em que é preciso escolher entre a contemplação e a ação. Chama-se isso tornar-se um homem. Essas dilacerações são terríveis. Mas, para um coração orgulhoso, não pode haver meio termo. Há Deus ou o tempo, essa cruz ou essa espada. Esse mundo tem um sentido mais alto, que ultrapassa as suas agitações, ou não há nada verdadeiro a não ser essas agitações. É necessário viver com o tempo e morrer com ele ou se subtrair a ele para uma vida maior. Sei que se pode transigir e que se pode viver no século acreditando no eterno. Isso se chama aceitar. Mas essa palavra me repugna, e eu quero tudo ou nada. Se escolho a ação, não pense que a contemplação me seja como uma terra desconhecida. Mas ela não pode me dar tudo e, privado do eterno, quero me aliar ao tempo. Não quero fazer constar na minha conta nem saudade nem amargura: só quero é ver com clareza. É como lhe digo: amanhã você será mobilizado. Para você e para mim, isso é uma libertação. O indivíduo não pode nada e, no entanto, pode tudo. Nessa maravilhosa disponibilidade você compreende por que o exalto e o esmago ao mesmo tempo. E o mundo que o tritura e sou eu que o liberto. Eu lhe forneço todos os seu direitos.

Friday, May 9, 2014

"
Furthermore, the younger members of our society have for some timebeen in growing rebellion against paternal authority and the paternalstate. For one reason, the home in an industrial society is chiefly adormitory, and the father does not work there, with the result that wifeand children have no part in his vocation. He is just a character whobrings in money, and after working hours he is supposed to forget abouthis job and have fun. Novels, magazines, television, and popularcartoons therefore portray "Dad" as an incompetent clown. And theimage has some truth in it because Dad has fallen for the hoax that workis simply something you do to make money, and with money you canget anything you want.

Alan watts 


The taboo of knowing who you are

Dasein

Dasein (German pronunciation: [ˈdaːzaɪn]) is a German word which means "being there" or "presence" (German: da "there"; sein "being") often translated in English with the word "existence".

 It is a fundamental concept in the existential philosophy of Martin Heidegger particularly in his magnum opus Being and Time. Heidegger uses the expression Dasein to refer to the experience of beingthat is peculiar to human beings. 

Thus it is a form of being that is aware of and must confront such issues as personhoodmortality and the dilemma or paradox of living in relationship with other humans while being ultimately alone with oneself.

What if we have too much of capital, and what would happen if we had less?


Right now, 20 percent of capital in the world's two biggest economies may well be sitting idle.
That's a lot of stuff -- with a global capital stock of close to $200 trillion just in regular financial markets. As the economy changes to produce different goods and services with new technologies, the composition of the capital in use changes as well.
Some capital might be obsolete, just like workers with skills that are no longer needed.
.
Central banks have been pouring money into the markets, in the hope that lenders would open their wallets, companies would make new investments, and more workers would get new jobs. Yet even in boom times, the capital stock is apparently overgrown; the utilization rate in the United States hasn't hit 81 percent in the industries followed by the Federal Reserve since the third quarter of 2000.
When interest rates fall, capital becomes cheaper for reasons completely unrelated to the productive capacity of the capital itself – lower opportunity costs for capital allocation
Corporate bosses may buy capital just to use up the cash flow inside their firms. Even if they have no profitable opportunities to increase production, they may prefer speculative purchases of capital to returning the cash to investors via dividends.
Even when the companies have no profitable investments, they have ways of paying the investors a return; they can dilute the return to existing investors or cut into workers' share of revenue. An excess of capital is the result.
Until recently, Japan was locked in a high-saving, low-spending, deflationary doldrums. Some of the reasons for high saving rates were likely demographic.
George W. Bush's tax cuts were directed at increasing the return on saving, expanding the capital stock, and spurring a higher level of capital-based innovation. In an economy that's growing at a healthier pace, raising taxes on wealth might do the trick. Such taxes might speed economic growth by helping to allocate opportunities more efficiently.
Economists should verify whether the capital stock is indeed too large. Why is so much capital sitting unused?  Are the Fed and its counterparts around the world measuring the right thing? Once we know the answers to these questions, we'll be able to confront what could be an enormous and yet broadly ignored inefficiency in the global economy.