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PRÓLOGO
Crises, como as que Marx vivenciou em 1848 e 1857, decorriam de choques externos, como guerras, escassez natural e más colheitas. Hoje os comentários de Marx sobre as leis que governam o capital e suas contradições internas, suas irracionalidades subjacentes, revelam-se mais penetrantes do que as teorias macroeconômicas tradicionais que não deram conta de explicar a Crise de 2008 e suas consequências prolongadas.
A VISUALIZAÇÃO DO CAPITAL COMO VALOR EM MOVIMENTO
Tal como David Ricardo, Marx entende como valor o tempo de trabalho socialmente necessário . Se o capital é valor em movimento, então como, onde e por que ele se move e assume as diferentes formas? Os capitalistas comerciantes participam juntamente a financistas que formam o núcleo de uma classe de capitalistas monetários que desempenham um papel crítico na facilitação da conversão do dinheiro de volta em capital financeiro garantindo o círculo dos processos de valorização (dinheiro gerando dinheiro). Cada um desses agentes reivindica uma parcela da mais-valia na forma de lucro, juros ou aluguéis, enquanto a classe trabalhadora fica com uma proporção decrescente da produção sob forma de salário que não são reajustados.
O Estado exerce considerável influência por meio da demanda efetiva que exige na busca de equipamentos militares, todo tipo de meios de vigilância, administração e administração burocrática. Na esteira de crises massivas (como a da Grande Depressão dos anos 1930 ou QE nos EUA e Pedaladas no Brasil), o clamor por uma intervenção estatal mais efetiva tende a aumentar. Sob condições de ameaça geopolítica (seja real ou imaginária), a demanda por complexo militar-industrial não é desprezível para inovação e para a circulação do capital (a Guerra do Iraque gerou demanda para muitas das inovações geradas a partir da Bolha das Pontocom de 2001).
Mercados de crédito fornecidos pelo sistema bancário carregam um elemento contraditório que é a criação do endividamento de dentro do sistema financeiro se torna um motor persistente de acumulação futura. Um calote de dívidas desencadeia efeito dominó que se alastra no sistema de fluxo de capitais gerando depressão de preços de ativos dados como garantia a empréstimos.
CAPITAL, O LIVRO
Se por um lado, o materialismo físico, tende a não reconhecer coisas do espírito como processos que não podem ser fisicamente observados; o materialismo histórico, por outro lado, reconhece a importância dos fenômeno imaterial/espiritual. Marx refere-se ao dinheiro como uma das metamorfoses na forma de "borboleta" do capital (ele voa com facilidade e vai para onde quiser) enquanto a mercadoria estaria ainda na fase anterior ainda como uma “lagarta”. A principal intenção de Marx em Capital é desconstruir a visão utópica do capitalismo de livre mercado. De acordo com Marx, a tecnologia distorce o trabalhador em um fragmento de homem, ele o degrada ao nível de um apêndice de uma máquina geradora. O acúmulo de riqueza em um pólo é, ao mesmo tempo, o acúmulo de miséria, o tormento do trabalho, a escravidão, a ignorância, a brutalização e a degradação moral no pólo oposto.
No ápice do sistema financeiro e monetário do mundo estão os bancos centrais, com poderes aparentemente infinitos de criação de moeda, independentemente do estado de produção de valor (a produção real da economia). Uma classe banqueira (capitalistas monetários) busca ganhos monetários ao investir o capital monetário à sua disposição. Esta classe dita o ritmo da preferência pela liquidez na economia e promove a criação de capital fictício (como a SECURITIZAÇÃO ESPECULATIVA – CRI da LOCALIZA) criado dentro do sistema bancário que é emprestado e rende juros. Além disso, a massificação do crédito serve para promover demanda para absorver a crescente quantidade produzida pelo sistema econômico que assimila técnicas cada vez mais produtivas. Assim, o crédito ao consumidor (muitas vezes predatório Marizeth X Banco BMG) é essencial para a fantasia de "um imaginário" consumo ilimitado.
ANTI-VALOR: A TEORIA DA DESVALORIZAÇÃO
'Nada pode ser um valor sem ser um objeto de utilidade. Se a coisa é inútil, então é o trabalho contido nela a ameaça de desvalorização, de perda de valor, sempre paira sobre o trabalho enquanto circula (O Uber tornou o trabalho do taxista inútil, sem valor; a super oferta de aço desempregou engenheiros como o Ricardo amigo do Pavaozim). Crises ocorrerão se os estoques se acumularem, se o dinheiro ficar ocioso por mais tempo do que o estritamente necessário, se mais estoques forem mantidos por um período maior durante a produção e assim por diante. Uma "crise ocorre não apenas porque uma mercadoria é invendável, mas porque não é vendável dentro de um determinado período de tempo".
Um acúmulo de dívidas (reivindicações/direitos sobre a produção de valor futuro) pode superar a capacidade de produzir e realizar valores excedentes no futuro (Como no Subprime e no Mercado de Casas dos EUA). O anti-valor sinaliza o potencial de ruptura na continuidade da circulação do capital. Ele prefigura como as tendências de crise do capital podem assumir diferentes formas e se movimentar de um momento (produção) para outro (realização). Anti-valor é mensurado pelo estoque da dívida do sistema de crédito. O capital produz um acúmulo de dívidas que precisam ser resgatadas. O futuro da produção de valor é comprometido, o papel imediato das injeções de crédito (pedaladas ou QE) é ressuscitar o capital "morto" para colocá-lo de volta em movimento.
Centros Financeiros como City de Londres, Wall Street, Frankfurt, são centros de formação de anti-valor. O conceito de anti-valor alcança seu apogeu nas desvalorizações massivas que ocorrem nos momentos de grandes crises (Crise de 2008 tudo ficou barato e os capitais abutres fizeram a festa). A perda acumulada (desvalorização) dos valores dos ativos nos Estados Unidos na crise de 2007-2008 foi, por exemplo, algo da ordem de US $ 15 trilhões. Mas essa crescente abundância gera o que Keynes definiu como "armadilha da liquidez". O anti-valor prevalece sobre o valor, porque o valor pode permanecer apenas através do movimento contínuo.
PREÇOS SEM VALORES
Quando dinheiro circula como capital portador de juros, ele funciona como o anti-valor que deve ser e supostamente será resgatado pelo valor futuro e pela produção de mais-valia.
Quando o Federal Reserve e o Banco Central Europeu se envolvem em flexibilização quantitativa (QE), criam dinheiro na ausência de valor. O gap entre o aumento da produção física de mercadorias e sua precificação (estoque monetário) amplia-se catastroficamente. O resultado não é apenas a estagnação secular na produção de valor, mas a criação de um capitalismo Ponzi (pirâmide financeira), que é o caminho perigoso da expansão monetária sem fim que temos vindo a tomar recentemente.
A QUESTÃO DA TECNOLOGIA
A China antiga tinha notáveis técnicas e organizacionais, nenhuma das quais foi amplamente adotada ou durou. Somente sob o capitalismo encontramos uma força sistemática e poderosa de dinamismo tecnológico e organizacional. Essa força, Marx acredita, está concentrada no momento da valorização. O objetivo dos industrialistas não era elevar o padrão de vida do trabalho (embora eles frequentemente afirmassem que era para obter o apoio dos trabalhadores), mas reduzir os salários e aumentar sua mais-valia relativa (lucros apropriados via apropriação pelos capitalistas do aumento da produtividade trazidos pela inovação tecnológica e organizacional). O aumento da mais-valia relativa às vezes anda de mãos dadas com o aumento do padrão físico de vida do trabalho (os preços baixos do Walmart sobre as importações estrangeiras permitem a redução do valor da força de trabalho e o aumento da taxa de lucro para todos os capitalistas nos Estados Unidos).
Os poderes sombrios do anti-valor emergem das sombras para desafiar os controles trabalhistas (Exemplo: Reforma Trabalhista gerou alta da Bolsa de Valores; doutrina de choque/austeridade). A desqualificação e a homogeneização dos processos de trabalho eliminam os poderes de monopólio que derivam das habilidades laborais não replicáveis. Se o trabalho vivo é a fonte de valor e lucro, substituí-lo por trabalho morto ou trabalho robótico não faz sentido nem politicamente e nem economicamente.(TRABALHO MORTO = Robô apenas trabalha e não consome, hoje em dia, pra absorver a crescente oferta é mais importante consumir que trabalhar, o trabalho hoje em dia é mais crítico para gerar renda e consumo do que para gerar produção e aumentar oferta).
O ESPAÇO E O TEMPO DO VALOR
Com a ascensão do capitalismo industrial, “a necessidade de um mercado em constante expansão para seus produtos persegue a burguesia sobre toda a superfície do globo, a burguesia deve portanto se aninhar em todos os lugares, se estabelecer em todos os lugares, estabelecer conexões.
A demanda efetiva é impulsionada pelo consumismo da seguinte forma: expansão quantitativa do consumo existente; em segundo lugar: criar novas necessidades propagando as existentes em um amplo círculo; em terceiro lugar: produção de novas necessidades e descoberta e criação de novos valores de uso (pela indústria da propaganda). O desenvolvimento do mercado mundial, que faz com que o dinheiro se desenvolva para o dinheiro do mundo, enquanto as populações de todo o mundo são colocadas em competição umas com as outras. Um mercado mundial de oferta de trabalho, forjado pela hipermobilidade do capital monetário, está se tornando uma realidade cada vez mais proeminente. O tempo-espaço dos mercados financeiros contemporâneos é completamente diferente do que existia em 1848 (Tempo de Marx). O capital, sendo a força revolucionária que é patentemente, transformou as estruturas espaciais e temporais da vida cotidiana, do cálculo econômico e da administração burocrática e das transações financeiras.
Edifícios (como o prédio da Localiza) na forma de serviço da dívida (anti-valor) e receitas (geração de valor ou apropriação). Os fluxos de valor, argumentamos anteriormente, são imateriais, mas objetivos. "O tempo mecânico de produção, o tempo químico de circulação e o tempo orgânico de reprodução são, assim, enrolados e entrelaçados dentro de um outro, como círculos dentro de círculos, determinando os padrões enigmáticos do tempo histórico, que é o tempo da política". A "matéria escura" do anti-valor, que é distribuída através da circulação de capital que rende juros, exige sua libra de carne na produção de valor futuro, que deve aumentar continuamente para cobrir o custo composto dos pagamentos de juros.
A PRODUÇÃO DE REGIMES DE VALOR
Definições de desejos, necessidades de acordo com a situação natural e cultural e a dinâmica das lutas de classes significam que a equalização da taxa de lucro não será acompanhada de uma equalização da taxa de exploração entre os países.
As consequências são potencialmente de longo alcance, dada a insistência de Marx (e Ricardo) de que o trabalho é a fonte última de valor. O comércio entre um regime de valor intensivo em capital, como o da Alemanha, e regimes de valor com uso intensivo de mão-de-obra, como o Bangladesh, transferirá valor e mais-valia. A resposta está na mercantilização da força de trabalho e na exploração do trabalho vivo na produção. As fábricas de engarrafamento de dívidas de Nova York e Londres que produzem anti-valores buscam a redenção desse valor nas fábricas de Bangladesh e Shenzhen e não nas ruelas de Manhattan. A acumulação de poder de mercado pelos tubarões corporativos permite-lhes engolir os pequenos peixes através de fusões e aquisições. A unificação dos mercados acionários mundiais nos anos 80 também permitiu que esse processo se tornasse global. Nos estágios iniciais da revolução industrial em 1800s, por exemplo, o capital industrial evitou cidades capitalistas mercantis como Liverpool e Bristol e se instalou em pequenas aldeias rurais com nomes como Birmingham e Manchester para evitar o poder do trabalho organizado (sindicatos). A maior parte do valor gerado pela mão-de-obra de baixo custo de México e Polônia é capturada por corporações nos Estados Unidos ou na Alemanha, mesmo quando a mão-de-obra nos Estados Unidos e na Alemanha enfrenta uma concorrência muito maior de trabalhadores estrangeiros. Grande parte da história do capital desde 1945 foi dada à eliminação gradual das barreiras ao comércio por quedas persistentes nos custos de transporte e pela redução gradual das barreiras políticas (por exemplo, tarifas e outras formas de regulação). Os diferenciais entre os regimes de valores regionais estão desaparecendo e estamos mais próximos de um regime de valores globalmente unificado (o fato de a China ainda não ter recebido o status de economia de mercado na OMC nos diz, no entanto, que esse processo está incompleto).
Marx observa uma grande disjunção entre as commodities monetárias globais - ouro e prata. O ouro agia como o sólido e confiável eixo material sobre o qual giravam todas as outras formas fictícias e incontroláveis de dinheiro. Com o tempo, no entanto, o ouro tornou-se cada vez mais irrelevante. Desde a ruptura do padrão ouro-dollar, nos anos 1970s, os EUA imprimiram dólares para compensar o diferencial de competitividade perdido para Japão e a Alemanha Ocidental (nas décadas de 1970 e 1980) e mais recentemente tem impresso dólares para socorrer o sistema bancário e o mercado de ações com flexibilização quantitativa de 2008 a 2013. Com a consolidação do neoliberalismo no Gov. Reagan, nos 1980s, temos o regime de acumulação baseado no 'nexo estado-finanças' do capital (agora constituído pelo Federal Reserve dos EUA e pelo Tesouro dos EUA apoiado pelo FMI e depois pelos outros principais bancos centrais) responsáveis por gerenciar os saldos do dólar no comércio mundial de forma eficaz.
Mesmo na União Europeia, a Zona Euro há um regime de acumulação que propicia ao capital alemão o dominio e a extração do máximo de benefícios, enquanto Grécia, Itália, Portugal e Espanha foram sistematicamente drenados de “valor” (desemprego e precarização do trabalho).
O abandono do acordo Trans-Pacífico por Trump criou uma abertura para a China intervir e construir sua própria versão de um Regime de Acumulação no vácuo criado dos EUA. A explicação de Marx é que o mundo precisa ser estudado e entendido em termos de relações de poder flutuantes entre diferentes regimes de acumulação na economia global. Regime de Acumulação distintos geram efeitos cumulativos distintos como o enorme investimento em educação superior na China ocorrido na década recente.
A LOUCURA DA RAZÃO ECONÔMICA
Marx decidiu dedicar muito do seu esforço intelectual e vida profissional à crítica da economia política e à loucura da razão econômica. “Toda razão que eles (os economistas) colocam contra a crise é uma contradição exorcizada e, portanto, uma contradição real. O desejo de se convencer da inexistência de contradições é, ao mesmo tempo, a expressão de um desejo piedoso de que as contradições, que estão realmente presentes, não devam existir”. A loucura da razão econômica fica disfarçada por formas fetichistas nas quais o dinheiro parece ter o poder mágico de render mais dinheiro sem cessar (meu dinheiro em uma conta de poupança e o dinheiro aumenta a uma taxa composta sem que eu faça nada). Nossa compreensão do mundo é refém da insanidade de uma razão econômica burguesa que não apenas justifica, mas promove a acumulação sem limites, enquanto vende a farsa “do crescimento harmonioso e melhorias contínuas e atingíveis no bem-estar social”. O dinheiro pode acomodar a necessidade infinita de expansão do valor, simplesmente fazendo com que os bancos centrais acrescentem zeros à oferta monetária, que é o que eles fazem através da flexibilização quantitativa (quantitative easing). Isso é um infinito ruim, pois é uma espiral que facilmente foge do controle. No anos 1970s costumávamos falar em termos de milhões, então se tornava bilhões e trilhões e, em breve, teremos de quatrilhões de dólares em circulação, um número que ultrapassa qualquer entendimento real. Isso tudo é claro lastreado apenas pelo poder do estado de tributar que é usado reciprocamente para resgatar bancos em dificuldades.
Os japoneses começaram a exportar capital excedente (investimento no exterior) a partir do final dos anos 1960; a Coreia do Sul seguiu o exemplo no final dos anos 70; e Taiwan no início dos anos 80. E, mais recentemente, a China (suas iniciativas de investimento em mundo tornou-se um investidor internacional ou seja passou a ser uma “capital exportadora”). Em 2008, a China enfrentou uma contração de 30% nas exportações. Fábricas no sul da China estavam fechando. O governo chinês sempre se preocupou com um possível distúrbio social. De alguma forma, a China conseguiu absorver pelo menos 17 milhões de pessoas já em 2009.Nos últimos anos, mais da metade da produção e do uso de aço do mundo ocorreu na China. Usinas de aço de custo mais alto em outros lugares (na Inglaterra, por exemplo) estão sendo forçadas a fechar. Um monte de minério de ferro é necessário para fazer esse aço. Ela vem de lugares distantes como o Brasil e a Austrália. Os países que exportam matérias-primas para a China saíram da recessão de 2007-8 muito rapidamente: Austrália, Chile, Brasil, Zâmbia, juntamente com a Alemanha, que exportou equipamentos de alta tecnologia. Entre 2010 e 2013, os chineses consumiram quase 45% mais cimento do que os Estados Unidos consumiram em todo o século anterior. Em 2007, havia nenhum trem de alta velocidade na China. A China também está exportando tanto aço quanto possível a baixo custo. Em 2015, havia quase 12.000 milhas ligando as principais cidades. Depois de 2008, os chineses copiaram (provavelmente sem saber) o que Louis Bonaparte fez em Paris depois de 1848 e os Estados Unidos tinham feito após a Segunda Guerra Mundial . O esforço de construção em massa na China foi financiado por dívida. A dívida do país quadruplicou entre 2007 e 2015. Em 2016, a dívida formal era de 250% do PIB. A dívida tinha que ser estendida tanto para produção quanto para consumo. A dívida das famílias aumentou dramaticamente (caso contrário, quem compraria todas essas novas unidades habitacionais “as cidades fantasmas”?). O crédito fácil pressionou os preços dos imóveis para cima. Especulação em valores de habitação tornou-se abundante. No verão de 2016, os preços da habitação nacionalmente subiam 7,5% ao ano. Quando a China relaxou seus controles cambiais em 2016, um bando de compradores chineses apareceu em Nova York. Grande parte da dívida é provavelmente tóxica, coberta pela criação de ainda mais dívidas (como acontece nos esquemas Ponzi ou Pirâmide Financeira).
As forças de trabalho do mundo foram trazidas para uma relação competitiva entre si pela diminuição dos custos de transporte e comunicações enquanto o capital está construindo mais cidades para pessoas e instituições para investir, não cidades para as pessoas comuns para viver. Quão sensato é isso? Em 2013, o Brasil estava cheio de dinheiro. Em 2016, estava em profunda recessão. Desde 2014, a maior parte da América Latina tem visto um agravamento econômico cada vez maior, porque o mercado chinês não é tão vigoroso. A alienação no Brasil e nos EUA criou respectivamente coxinhas e trumpistas (quando os trabalhadores pensam mais como consumidores); que são uma massa de trabalhadores que se vêem como consumidores que perderam seus benefícios devido à migração e direitos gerais das minorias. A alienação de trabalhadores se transforma em uma presa fácil para ser lavada pelo discurso demagógico.
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