Wednesday, April 30, 2014

Being and Nothingness




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"They bear away from their light, while their strict lord Death bids them to dance... and the rain washes, and cleanses the salt of their tears from their cheeks."

Absurd enough

Monday, April 28, 2014

Abenomics

Palavras Chave: Abenomics, Quantitative Easing, Expansão Fiscal, Apoio a Parceria Transpacífica, Crescimento no final de 2013, Salários em queda, Enfraquecimento da Contas Externas devido a importação de energia.
Resumo:
A introdução do conjunto de estímulos fiscal e monetário (QE) além das reformas estruturais na esteira do conjunto de políticas chamado de Abenomics teve sucesso e a economia japonesa dá sinais de recuperação depois de longo período de baixa inflação e crescimento.
Dentre as reformas estruturais inclui apoio a inciativa liderada pelos EUA da Parceria Trans-Pacífico. Segundo Shinzo Abe a TPP iria impulsionar o crescimento, melhorando o acesso aos mercados estrangeiros para os fabricantes japoneses e indústrias locais seriam forçadas a ganhar mais competitividade.
O PIB real cresceu 2,7 por cento ano a ano no 4 º trimestre de 2013 e impulsionado pela demanda doméstica  O mercado imobiliário teve uma recuperação sustentada com o setor de construção batendo recorde de crescimento nos últimos dez anos.
Mesmo com a expansão monetária e o enfraquecimento do Yen as exportações líquidas continuam enfraquecendo. Desde o terremoto de Fukushima o país vem importando energia para compensar a queda na oferta de energia nuclear.
O enfraquecimento das contas externas combinada com a injeção de liquidez do BoJ para financiar a expansão fiscal pode contribuir para elevar os Yelds dos títulos japoneses no futuro quando as políticas de Quantitative Easing terminarem.
Outra preocupação seria com a queda dos salários reais, que em 2013 chegou próximo da queda recorde de 2009. Com o aumento dos preços e um aumento de impostos iminente, os consumidores vão em breve ter dificuldade para sustentar seus gastos.
Para Abenomics ter um impacto sustentável, tanto o lucro das empresas quanto o aumento real dos salários devem ocorrer. Shinzo Abe tem reunido com os líderes de de sindicatos de trabalhadores e patronais para promover consenso sobre a necessidade de salários mais altos.


In June 2013 the Liberal Democratic Party ( LDP ) Minister Shinzo Abe of the first took 65 votes, and New Komeito allied party ( NK ​​) took 11 . LDP 's performance was below 60 % of the vote, it was necessary for him conquered the majority of parliament alone. This possibility was seen as negative by the market , because the LDP could shift the focus of economic reforms to other nationalist nature ( eg constitution ) . However , the LDP and NK together won 76 seats , enough to secure a majority . With that Prime Minister Abe now has control of both houses , which should enable the government to move in the other two pillars of Abenomics ( fiscal and structural reforms ) , in addition to monetary easing by the BoJ promoted in April , without losing focus on the economy . The market awaits mainly Abe announce the long-awaited plan to stimulate investment , which may give breath to the current growth of the Japanese economy .
Analysts are optimistic about the possibility that a higher rate of growth more sustainable and help the country address the high level of debt , currently around 245 % of GDP , which has helped reduce the risk indicators , such as the yields on long-term bonds and CDS contracts . Even the possibility of the government to postpone the high VAT , scheduled to take place in a phased manner from April 2014 and adopted precisely to curb the growth of debt is seen as positive , insofar as the impact on growth will be more important than the increase in revenues

Thursday, April 24, 2014

Condição Humana


Create your own mind maps at MindMeister

Momo by Michael Ende

“...it's like this. Sometimes, when you've a very long street ahead of you, you think how terribly long it is and feel sure you'll never get it swept. And then you start to hurry. You work faster and faster and every time you look up there seems to be just as much left to sweep as before, and you try even harder, and you panic, and in the end you're out of breath and have to stop--and still the street stretches away in front of you. That's not the way to do it.

You must never think of the whole street at once, understand? You must only concentrate on the next step, the next breath, the next stroke of the broom, and the next, and the next. Nothing else.

That way you enjoy your work, which is important, because then you make a good job of it. And that's how it ought to be.

And all at once, before you know it, you find you've swept the whole street clean, bit by bit. what's more, you aren't out of breath. That's important, too... (28-29)”
― Michael EndeMomo
tags: zen
“People never seemed to notice that, by saving time, they were losing something else. No one cared to admit that life was becoming ever poorer, bleaker and more monotonous. The ones who felt this most keenly were the children, because no one had time for them any more. But time is life itself, and life resides in the human heart. And the more people saved, the less they had.”
― Michael EndeMomo
tags: time
“Life holds one great but quite commonplace mystery. Though shared by each of us and known to all, seldom rates a second thought. That mystery, which most of us take for granted and never think twice about, is time.

Calendars and clocks exist to measure time, but that signifies little because we all know that an hour can seem as eternity or pass in a flash, according to how we spend it.

Time is life itself, and life resides in the human heart. ” 

Wednesday, April 16, 2014

Absurdo de Existir

O suicídio sempre foi tratado somente como um fenômeno social.
Ao invés disso, aqui se trata, para começar, da relação entre o
pensamento individual e o suicídio. Um gesto como este se prepara
no silêncio do coração, da mesma forma que uma grande obra. O
próprio homem o ignora. Uma tarde ele dá um tiro ou um mergulho.
De um administrador de imóveis que tinha se matado, me disseram
um dia que ele perdera a filha há cinco anos, que ele mudara muito
com isso e que essa história “o havia minado”. Não se pode desejar
palavra mais exata. Começar a pensar é começar a ser minado. A
sociedade não tem muito a ver com esses começos. O verme se
acha no coração do homem. É ali que é preciso procurá-lo. É
preciso seguir e compreender esse jogo mortal que arrasta a lucidez
em face da existência à evasão para fora da luz.
Matar-se é de certo modo, como
no melodrama, confessar. Confessar que se foi ultrapassado pela
vida ou que não se tem como compreendê-la. Mas não nos
deixemos levar tanto por essas analogias e voltemos à linguagem
corrente. É somente confessar que isso “não vale a pena”.

Esse divórcio entre o homem e sua vida, entre o
ator e seu cenário, é que é propriamente o sentimento da
absurdidade. Como já passou pela cabeça de todos os homens
sãos o seu próprio suicídio, se poderá reconhecer, sem outras
explicações, que há uma ligação direta entre este sentimento e a
atração pelo nada.

No apego de um homem à vida
há alguma coisa de mais forte que todas as misérias do mundo. O
julgamento do corpo vale tanto quanto o do espírito e o corpo recua
ante o aniquilamento

A escapada mortal que constitui o terceiro tema
deste ensaio é a esperança. A esperança de uma outra vida que é
preciso "merecer” ou a trapaça dos que vivem não para a própria
vida mas para alguma grande idéia que a ultrapassa ou a sublima,
lhe dá um sentido e a atraiçoa. O espírito pode então analisar
as imagens dessa dança ao mesmo tempo elementar e sutil,
ilustrando-as e revivendo-as ele próprio antecipadamente.

Como as grandes obras, os sentimentos profundos sempre
significam mais do que têm consciência de dizer. A constância de
um movimento ou repulsão dentro da alma se reconhece em
hábitos de fazer ou de pensar e se persegue em conseqüências
que a própria alma ignora. Os grandes sentimentos trazem junto
com eles seu universo, esplêndido ou miserável. Com sua paixão,
aclaram um mundo exclusivo onde reencontram seu próprio clima.
Há um universo do ciúme, da ambição, do egoísmo ou da
generosidade. Um universo, isto é, uma metafísica e um estado de
espírito. O que é verdadeiro para sentimentos já especializados o
será mais ainda para emoções, no fundo, a um tempo tão
indeterminadas, tão confusas e tão "certas”, tão distantes e tão
"presentes" quanto aquelas que o belo nos desperta ou que o
absurdo nos suscita.

Albert Camus

Tuesday, April 8, 2014

Narrativas anti-chavez

Argentina, Venezuela e em último caso o Brasil passam por um momento de transição/exaustão dum modelo de crescimento/desenvolvimento . Esses países se beneficiaram de um contexto de liquidez e valorização de commodities, semelhante ao dos 1970s, mas não criaram um ambiente político favorável ao pacto social que promovesse reformas de base para que pudessem evoluir desse modelo atual para um estágio seguinte.

A incapacidade de articulação política impede que reformas econômicas cruciais sejam feitas e o preço que se paga geralmente é alto. Um exemplo disso foi a implantação do Plano Real cuja ideia original já havia sido esboçada numa proposta ortodoxa de economistas da PUC-RIO no início do gov Sarney. Porém, devido ao clamor democrático pós-ditadura, a equipe econômica do governo recém formando preferiu os fracassados planos heterodoxos a enfrentar choques distributivos no âmbito do complexo concerto político da época.

Não acredito que seja possível dissociar economia de política e por mais lamentável que seja a situação no país vizinho não saberia exatamente sobre o que lamentar: pelo fato das vacas gordas do Chavismo estarem com os dias contados, ou que, parte da elite/oposição venezuelana insista no erro cometido há 12 anos em desestabilizar o chavismo FORA da via democrática. Logo não basta só lamentar, temos que saber o que nos leva a essa lamento.

Nosso horizonte deve ser micro e não tive a intenção de dispersar as discussões a respeito do tema. Só pondero que não devemos ater a interpretações enlatadas por chavões e frases de efeito que se tornam virais antes de serem devidamente investigados. Em plena época do chamado Big Data  é mais importante saber o quão falseável é uma informação do que se ela verdadeira ou não. Portanto essa era minha intenção: criticar a percepção da realidade para que não ocorra captura ideológica por narrativas falsas que podem induzir a estratégias que produzam resultados trágicos


·         "Politics is not only for the elite, for centre-right and centre-left parties, while the elites distribute power and wealth among themselves” <= ESSA É A TESE DO ACEMOGLU QUE É NEOLIBERAL LOGO MADURO TAMBÉM É AHAHAHH



·         Obama administration is fomenting unrest with the aim of provoking a Ukraine-style 'slow-motion' coup
·         "They are trying to sell to the world the idea that the protests are some of sort of Arab spring," he said.
·         The global media was being used to promote a "virtual reality" of a "student movement being repressed by an authoritarian government"
·         The protests, often led by students and overwhelmingly in well-off areas, have included arson attacks on government buildings, universities and bus stations.
·         Maduro's allegations follow last week's revelation that USaid covertly funded a social media website to foment political unrest and encourage "flash mobs"

·         Venezuela's protests have been fuelled by high inflation, which reached a peak of 57% but has now fallen to a monthly rate of 2.4%

·         Recent easing of currency controls appear to have had a positive impact, and the economy continues to grow and poverty rates fall.


·         WIKILEAKS: 

      They include cables from the US ambassador outlining US plans to "divide", "isolate" and "penetrate" the Chávez government, and extensive US government funding of Venezuelan opposition groups over the past decade (some via agencies such as USaid and the Office for Transitional Initiatives), including $5m (£3m) of overt support in the current fiscal year.

Saturday, April 5, 2014

Instituicoes e democracia

Não tem como discordar, precisamos de instituições sólidas que produzam incentivos para o progresso econômico e social. A questão é como produzir essas instituições, num regime democrático esclerosado como o nosso.

Infelizmente, a ditadura jogou fora a oportunidade de ouro para moralizar esse país. Seria muito mais fácil promover a educação e as reformas institucionais que o país carece desde sempre num regime totalitário. O que se viu na ditadura foi justamente o agravamento do patrimonialismo e da ineficiência do Estado.

A única forma de produzir instituições sólidas e com legitimidade é melhorando  representação política brasileira. Infelizmente, em tempos de financiamento privado de campanha e espetacularização da política pela mídia os cidadãos brasileiros com sua medíocre educação formal não conseguem perceber claramente os interesses por trás das coligações políticas e seus projetos de poder.

A captura do Estado por uma elite perniciosa não é exclusividade tupiniquim. É fenômeno intrínseco ao desenvolvimento institucional na periferia e assim como nossos Cutrales e Rorizes o Egito tinha o Mubarak o México tem o Carlos Slim e a Venezuela o Grupo Cisneiros. Esses magnatas não só são barões da economia, mas da política. Esses países pela sua formação antidemocrática possuem instituições fracas e não favorecem o surgimento de empreendedores como Bill Gates. Aqui as instituições que cuidam do direito de propriedade e que deveriam fornecer bem estar para dar incentivos as pessoas a produzirem foram capturadas pelos velhos barões no processo de formação do Estado Nacional.

O Brasil assim como o México ou a Bolívia formaram primeiro as instituições para depois formar a democracia. Ou seja, ao contrário dos países avançados, na periferia a democratização da política surge para referendar o Status Quo pré-estabelecido. Aqui o caminho foi inverso: as instituições aqui que criaram a democracia e não a democracia que criou instituições (como nos EUA). Então temos uma desigualdade não só material mas também de representação jurídica dos despossuídos no longo período de inserção internacional  perversa referendado pela fracassada tese liberal de vantagens comparativas: exportando “laranja” e “pedras preciosas” e importando espelhinhos (Ipads, Carros etc).

Acho que se eleito Aécio contribuiria pontualmente para a melhoria institucional, assim como Dilma tbm melhoraria. Existe um raciocínio em política interessante que é o seguinte: Só um político de direita como o Nixon poderia se aproximar de um comunista como o Mao na Guerra Fria. Só um político de direita como o Aécio poderia cortar a boa vida que o PT vem dando para a burocracia tupiniquim. Assim como só o PT tem legitimidade para tocar um projeto de modernização do Estado brasileiro no sentido de promover parcerias público privadas e privatizações no âmbito nacional. Acho que no geral num caso de enfrentamento o PT é melhor para a reforma das instituições do que o PSDB, mas não resta dúvida que seria melhor o PSOL ganhar pois é um partido menos descomprometido com os velhos vícios da política brasileira. Mas justamente pq ele não tem vícios ele não vai ganhar no perverso tabuleiro político tupiniquim quem não entra na lama não governa.

Wednesday, April 2, 2014

Entre a promessa e o atraso

Tanto o PT quanto o PSDB tem o mesmo objetivo governar um Estado institucionalmente falido que é o Brasil. Essa falência pode ser justificada pela história. Mas em respeito a sua paciência vou ser sucinto. O Brasil nunca foi uma nação promissora, escolheram vir aqueles que não encontraram um lugar no navio para América de verdade onde as oportunidades eram amplas e em nome do industrialismo a escravocracia havia sido derrotada. Assim, vieram pra cá primeiramente aventureiros portugueses em busca de ganhos fáceis com vastas terras trabalhadas por escravos africanos. Depois com a pressão dos países industrializados para banir a escravidão começou-se a importar o excedente de mão-de-obra de países que iniciavam sua revolução industrial como Italia, Alemanha, Japao e Espanha. Esses trabalhadores vieram para trabalhar como lavradores num regime que misturava práticas servis com capitalismo num momento em que ainda existia escravidão. Dessa forma foi se desenvolvendo a vocação agrária do Brasil. Essa vocação agrária e latifundiária foi sacramentada ainda 1850 com a chamada Lei de Terras que congelou a situação fundiária do país limitando as possibilidades dos lavradores europeus recém chegados.

Assim, nunca houve um desenvolvimento de uma burguesia verdadeiramente industrial já que não se fazendo uma reforma agrária e contando com uma mão de obra escrava não havia razão para os detentores de poupança excedente se arriscarem e investirem em máquinas. O Brasil foi só se desenvolver industrialmente por mera necessidade de substituir importações durante a segunda grande guerra no Estado Novo.

Velhos detentores da riqueza querem manter o Brasil como o agricultor. Sr.Cutrale não tem interesse que o país substitua sua matriz econômica agrária ele bem como os Srs. Trabuco e Esteves não tem incentivo algum sob o ponto de vista de eficiência marginal de capital/custo de oportunidade em investir seus capitais ociosos em capitais produtivos. Pilantras como os Odebrechts de hoje em dia, ou os Camargos Correias, na época de Geisel, ou Mendes Junior na época de JK são empreenteiros ligados a um grupo político comprometido a construir uma infraestrutura de país e não apenas produzir bananas e importar espelhinhos do exterior.


Essa é a diferença Nicolau. Infelizmente, embora exista evidencias que o PT ainda é mais probo que o PSDB o debate contra a corrupção não entra em pauta, a política brasileira é um arranjo fracassado de um país que finge ser uma bélgica embora pareçamos mais com a India. Enquanto mentirmos para nós mesmos que somos um país do futuro sem fazer nos educar no presente continuaremos nos autoiludindo e achando que a política é pra pessoas segurando uma vassourinha, como se acabar com a corrupção fosse possível antes de acabar com a desigualdade e a deseducação do povo.