Monday, June 30, 2014
Tuesday, June 3, 2014
Nossa burguesia é letárgica pq...
O Brasil é uma geleia de
jaboticaba para investidor estrangeiro. Existem 300 trilhões parados sendo
remunerados a juros ZERO no primeiro mundo. A condição é oportuna para atrair
esses capitais com condições interessantes sem o entreguismo de Aécio
Neves/Eduardo Campos e seus correlatos ortodoxos na Aliança do Pacífico.
Claro que uma postura altiva
frente ao capital estrangeiro deveria ser acompanhado de um enfrentamento dos
nefastos monopólios nacionais - o custo/beneficio de uma estrada da Camargo
Correia é MUITO PIOR que um da espanhola OHL. Até pq as estradas da CCR viraram
caixa de campanha do PSDB paulista há mais de uma década, né? Pena que num tá aqui pra responder essa pergunta kkkkk
Nossa burguesia é letárgica pq é
advém dum sistema econômico feudal (colonato europeu/japones no Centro-Sul) e
escravocrata (colonizador português MG + NE) não existe um animal spirit,
o que existe é o espirito ibérico da privatização do lucro e socialização do
prejuízo.
O cenário do capitalismo global
oportuno para atrair capitais para concorrer com investidores monopolistas
tupiniquins que cobram caro pelos seus capitais e por isso exigem uma taxa de
juros tão elevada. Veja a eficiência da Vivo que é espanhola comparada com a Oi
que é do Grupo Jereissatti e Andrade Gutierrez. Um governo inteligente é aquele
que faz o capital estrangeiro concorrer com o capital nacional. Isso o FHC fez
em certa medida e Lula tbm, mas ambos foram generosos demais com o
capital tupiniquim e Lula caiu no papo do picareta do Eike Batista.
As melhores estradas do Brasil e
os pedágios mais caros do mundo estão em SP, onde existe um capitalismo
dinâmico e atrasado. O político mega-corrupto de MG o baiano Newton Cardoso é
dono do Concer um tapete que liga Juiz de Fora ao RJ em 200 KM por meros R$ 40
por veiculo de passeio e 100 reais por caminhão. A Camargo Correia e caixa de
campanha do PSDB paulista é detentora da Imigrantes cobra R$ 30 num pedágio que
liga a maior cidade do país ao porto do país. Esses contratos foram firmados
nos anos 1990 e as taxas de retorno não são realistas.
Os contratos firmados pela ANTT
em 2009 são baseados em concorrência de menor preço, infelizmente o capital
tupiniquim preferiu não disputar, afinal de contas ele já tem o Banco Central
para lhe remunerar juros gorduchos...Então quem entrou nessa modalidade concorrencial
mais competitiva foram as empresas gringas cujos capitais estão ociosos devido
a crise do capitalismo no primeiro mundo.
Monday, June 2, 2014
Brasil, Europa, Capitalismo e Ócio criativo de Domenico De Masi
O Brasil segundo Domenico de Masi:
O ócio criativo, que dá ênfase à cultura da inteligência
Dez anos atrás, havia no mundo 196 países. A Itália estava no 7º lugar no ranking econômico e o Brasil estava no 10º lugar. Hoje, está em 7º lugar e a Itália no 10º. Esse é um enorme motivo (para o otimismo)
O Brasil é o quinto país exportador industrial do mundo
População de 200 milhões numa superfície que é 28 vezes maior que a da Itália
Não há conflitos de guerra com países vizinhos
Há uma redução, relativamente pequena, da classe mais pobre, a classe alta está aumentando
Vejo grandes problemas no país: a violência, a corrupção, a distância entre ricos e pobres e o analfabetismo.
Cmportando mais ou menos como autores do passado, que falavam do “bom selvagem”, da índole cordial do brasileiro
Esse personagem foi descrito por esse antropólogo, DaMatta (Roberto), e outros estudiosos brasileiros
No Brasil, há 45 etnias e não há uma guerra de brancos contra negros, de africanos contra índios. Houve, sim, uma grande exploração capitalista dos escravos e dos índios. Mas guerra, não.
Não é um bom exemplo pela violência, pela corrupção. Mas é um bom exemplo pela convivência, pela criatividade, pelo sincretismo religioso.
Brasil teria que buscar um modelo próprio, já que se inspirou por 450 anos na Europa e por 50 anos nos EUA
Há 15 modelos: o indiano; o chinês; o japonês; o clássico de Roma e da Grécia; o modelo hebraico; o católico; o muçulmano; o protestante; o iluminista; o liberal; o capitalista; o modelo socialista; o comunista; o pós-industrial; e o modelo brasileiro.
Vejo que o modelo do futuro teria que ser universal.
A miscigenação, em que haja multiculturas.
Síntese universal, tirando o que cada um tem de melhor.
Há um questionamento do modelo capitalista, sobre a concentração de renda, que estaria se agravando nos países ricos
Ele propõe o imposto sobre fortunas, sobre a alta renda financeira
Diferença entre Itália e Suécia é que, na Itália, os impostos não se revertem em bons serviços para a população, por causa da ineficiência burocrática e da corrupção
No capitalismo, não há sensibilidade para a questão da desigualdade. A não ser que seja um capitalismo social-democrático.
Fernando Henrique acumulou a riqueza, Lula a distribuiu.
Creio que Dilma não tem uma boa equipe, mas não conheço bem a situação.
Fernando Henrique, que é meu amigo e com quem falo regularmente, mas não conheço bem Lula e Dilma.
Mas ele é oposição, não pode ser otimista...
Quem é governo, é otimista; quem é oposição, é pessimista; é assim no mundo todo.
Taxa de desemprego baixa, que é um terço da que temos na Itália e metade da que temos na Europa,
O desemprego dos jovens no Brasil é mínimo. Sabe quanto é o desemprego dos jovens na Itália? 42%
O brasileiro era um povo majoritariamente de escravos, e a única propriedade que o escravo tinha era seu corpo, que precisava ser belo, forte, saudável. É essa a herança.
A matriz portuguesa, que habituou o brasileiro à aventura e ao aprendizado; a indígena, que o habituou à estética e à harmonia com a natureza; e a africana, que o habituou à musicalidade e ao sincretismo.
Matriz internacional, que veio dos alemães, dos japoneses, italianos, poloneses, franceses, que deram um caráter universal à matriz brasileira.
Porque durante a sociedade industrial, a eficiência e a produtividade derivavam da velocidade. Hoje a velocidade é feita pelas máquinas, a nossa produtividade é de ideias.
A realidade não me interessa, a realidade é uma loucura, e vai mudar, vai ter que mudar. Quer dizer que aos 60 anos eu sou um jornalista e não devo mais escrever?
Não há mais o modelo europeu, não há mais o modelo americano, e não há ainda um novo modelo.
É necessário criar um modelo. Pela primeira vez, o Brasil deve criar um modelo. Copiou por 500 anos, mas não é possível continuar copiando.
Aspectos negativos que o sr. vê no atual modelo brasileiro
A corrupção, o analfabetismo, a divisão desigual da riqueza e a infraestrutura
Não há trem, é uma loucura, é a distância Roma-Bolonha, que fazemos em duas horas, de maneira cômoda
A miscigenação é um fator fundamental
Há também o crescimento da escolarização, o Brasil tem ótimas universidades
É atrasado em relação aos Estados Unidos, mas não é atrasado em relação ao Brasil de 10, 20 anos atrás. Melhorou.
A violência é entre ricos e pobres, não é entre o Brasil e o exterior.
A Europa segundo Domenico de Masi:
Extrema-direita em países como França, Inglaterra e Dinamarca
Há um elemento objetivo, que é quando na União Europeia os estados são reduzidos a regiões. Como aconteceu na Itália no século 18, com os estados de Nápoles, Roma, Piemonte, que hoje são regiões.
é que a união é prioritariamente econômica, sem a união política. Há união monetária comum, mas não uma política monetária e financeira comum.
Há a política global do banco central europeu e diferentes políticas econômicas dos vários estados.
a estabilidade monetária, que não é forte, mas é importante
or 60 anos, pela primeira vez, não tivemos guerra entre os países
deslocamentos de pessoas de um país para o outro.
A Europa é muito rica e se aproveitou da África por muitos séculos.
O Futuro do Capitalismo segundo Domenico de Masi:
Mundo financeiro está vencendo?
é uma doença do capitalismo, não é um ponto de força, é uma fraqueza
capitalismo sabe produzir, mas não sabe distribuir.
o comunismo sabia distribuir a riqueza, mas não sabia produzir.
85 pessoas, ricas, podem consumir uma Ferrari, um iate, mas 3,5 bilhões podem consumir 3,5 bilhões de sapatos
Há três italianos, e todos são do setor produtivo. Há a dona da Prada (Miuccia Prada), um fabricante de óculos (Leonardo Del Vecchio) e o Ferrero (Pietro Ferrero Jr.), que produz a Nutella.
A China e a Índia estão criando seus modelos. Mas é errado criar só um modelo indiano, um chinês, um brasileiro, é necessário criar um modelo universal.
Isso não é uma crise.
É uma redistribuição da riqueza, não é crise, é uma coisa completamente diferente.
a China já é a terceira no mundo em biotecnologia, e a primeira em nanotecnologia.
O Ócio Criativo segundo Domenico de Masi:
Aos 50 anos, já pode parar de trabalhar e se dedicar a uma vida de lazer
Ócio criativo é outra coisa! É o que estamos fazendo aqui — trabalho, estudo, troca de ideias.
E os índios não ficavam fazendo nada. Eles tinham um ritual estético que é muito importante, tão importante quanto o de Giorgio Armani.
Os índios não eram preguiçosos, eles trabalhavam. Não faziam é atividades remuneradas, porque tinham a natureza, a caça, a pesca. Mas não eram ineficientes.
ócio criativo, fazer só o trabalho criativo. O trabalho braçal fica a cargo do computador, do robô
São Paulo é pela baixa produtividade
escritórios a 4 horas de carro para as pessoas chegarem lá
O homem tem que ter a produtividade de ideias
O ócio criativo, que dá ênfase à cultura da inteligência
Dez anos atrás, havia no mundo 196 países. A Itália estava no 7º lugar no ranking econômico e o Brasil estava no 10º lugar. Hoje, está em 7º lugar e a Itália no 10º. Esse é um enorme motivo (para o otimismo)
O Brasil é o quinto país exportador industrial do mundo
População de 200 milhões numa superfície que é 28 vezes maior que a da Itália
Não há conflitos de guerra com países vizinhos
Há uma redução, relativamente pequena, da classe mais pobre, a classe alta está aumentando
Vejo grandes problemas no país: a violência, a corrupção, a distância entre ricos e pobres e o analfabetismo.
Cmportando mais ou menos como autores do passado, que falavam do “bom selvagem”, da índole cordial do brasileiro
Esse personagem foi descrito por esse antropólogo, DaMatta (Roberto), e outros estudiosos brasileiros
No Brasil, há 45 etnias e não há uma guerra de brancos contra negros, de africanos contra índios. Houve, sim, uma grande exploração capitalista dos escravos e dos índios. Mas guerra, não.
Não é um bom exemplo pela violência, pela corrupção. Mas é um bom exemplo pela convivência, pela criatividade, pelo sincretismo religioso.
Brasil teria que buscar um modelo próprio, já que se inspirou por 450 anos na Europa e por 50 anos nos EUA
Há 15 modelos: o indiano; o chinês; o japonês; o clássico de Roma e da Grécia; o modelo hebraico; o católico; o muçulmano; o protestante; o iluminista; o liberal; o capitalista; o modelo socialista; o comunista; o pós-industrial; e o modelo brasileiro.
Vejo que o modelo do futuro teria que ser universal.
A miscigenação, em que haja multiculturas.
Síntese universal, tirando o que cada um tem de melhor.
Há um questionamento do modelo capitalista, sobre a concentração de renda, que estaria se agravando nos países ricos
Ele propõe o imposto sobre fortunas, sobre a alta renda financeira
Diferença entre Itália e Suécia é que, na Itália, os impostos não se revertem em bons serviços para a população, por causa da ineficiência burocrática e da corrupção
No capitalismo, não há sensibilidade para a questão da desigualdade. A não ser que seja um capitalismo social-democrático.
Fernando Henrique acumulou a riqueza, Lula a distribuiu.
Creio que Dilma não tem uma boa equipe, mas não conheço bem a situação.
Fernando Henrique, que é meu amigo e com quem falo regularmente, mas não conheço bem Lula e Dilma.
Mas ele é oposição, não pode ser otimista...
Quem é governo, é otimista; quem é oposição, é pessimista; é assim no mundo todo.
Taxa de desemprego baixa, que é um terço da que temos na Itália e metade da que temos na Europa,
O desemprego dos jovens no Brasil é mínimo. Sabe quanto é o desemprego dos jovens na Itália? 42%
O brasileiro era um povo majoritariamente de escravos, e a única propriedade que o escravo tinha era seu corpo, que precisava ser belo, forte, saudável. É essa a herança.
A matriz portuguesa, que habituou o brasileiro à aventura e ao aprendizado; a indígena, que o habituou à estética e à harmonia com a natureza; e a africana, que o habituou à musicalidade e ao sincretismo.
Matriz internacional, que veio dos alemães, dos japoneses, italianos, poloneses, franceses, que deram um caráter universal à matriz brasileira.
Porque durante a sociedade industrial, a eficiência e a produtividade derivavam da velocidade. Hoje a velocidade é feita pelas máquinas, a nossa produtividade é de ideias.
A realidade não me interessa, a realidade é uma loucura, e vai mudar, vai ter que mudar. Quer dizer que aos 60 anos eu sou um jornalista e não devo mais escrever?
Não há mais o modelo europeu, não há mais o modelo americano, e não há ainda um novo modelo.
É necessário criar um modelo. Pela primeira vez, o Brasil deve criar um modelo. Copiou por 500 anos, mas não é possível continuar copiando.
Aspectos negativos que o sr. vê no atual modelo brasileiro
A corrupção, o analfabetismo, a divisão desigual da riqueza e a infraestrutura
Não há trem, é uma loucura, é a distância Roma-Bolonha, que fazemos em duas horas, de maneira cômoda
A miscigenação é um fator fundamental
Há também o crescimento da escolarização, o Brasil tem ótimas universidades
É atrasado em relação aos Estados Unidos, mas não é atrasado em relação ao Brasil de 10, 20 anos atrás. Melhorou.
A violência é entre ricos e pobres, não é entre o Brasil e o exterior.
A Europa segundo Domenico de Masi:
Extrema-direita em países como França, Inglaterra e Dinamarca
Há um elemento objetivo, que é quando na União Europeia os estados são reduzidos a regiões. Como aconteceu na Itália no século 18, com os estados de Nápoles, Roma, Piemonte, que hoje são regiões.
é que a união é prioritariamente econômica, sem a união política. Há união monetária comum, mas não uma política monetária e financeira comum.
Há a política global do banco central europeu e diferentes políticas econômicas dos vários estados.
a estabilidade monetária, que não é forte, mas é importante
or 60 anos, pela primeira vez, não tivemos guerra entre os países
deslocamentos de pessoas de um país para o outro.
A Europa é muito rica e se aproveitou da África por muitos séculos.
O Futuro do Capitalismo segundo Domenico de Masi:
Mundo financeiro está vencendo?
é uma doença do capitalismo, não é um ponto de força, é uma fraqueza
capitalismo sabe produzir, mas não sabe distribuir.
o comunismo sabia distribuir a riqueza, mas não sabia produzir.
85 pessoas, ricas, podem consumir uma Ferrari, um iate, mas 3,5 bilhões podem consumir 3,5 bilhões de sapatos
Há três italianos, e todos são do setor produtivo. Há a dona da Prada (Miuccia Prada), um fabricante de óculos (Leonardo Del Vecchio) e o Ferrero (Pietro Ferrero Jr.), que produz a Nutella.
A China e a Índia estão criando seus modelos. Mas é errado criar só um modelo indiano, um chinês, um brasileiro, é necessário criar um modelo universal.
Isso não é uma crise.
É uma redistribuição da riqueza, não é crise, é uma coisa completamente diferente.
a China já é a terceira no mundo em biotecnologia, e a primeira em nanotecnologia.
O Ócio Criativo segundo Domenico de Masi:
Aos 50 anos, já pode parar de trabalhar e se dedicar a uma vida de lazer
Ócio criativo é outra coisa! É o que estamos fazendo aqui — trabalho, estudo, troca de ideias.
E os índios não ficavam fazendo nada. Eles tinham um ritual estético que é muito importante, tão importante quanto o de Giorgio Armani.
Os índios não eram preguiçosos, eles trabalhavam. Não faziam é atividades remuneradas, porque tinham a natureza, a caça, a pesca. Mas não eram ineficientes.
ócio criativo, fazer só o trabalho criativo. O trabalho braçal fica a cargo do computador, do robô
São Paulo é pela baixa produtividade
escritórios a 4 horas de carro para as pessoas chegarem lá
O homem tem que ter a produtividade de ideias
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